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Macroalga é nova alternativa de renda para a maricultura catarinense

Produto pode ser usado em alimentos e fármacos Epagri, Divulgação

Da Coluna de Estela Benetti (NSC, 27/01/2020)

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natuais (Ibama) autorizou quinta-feira a produção da macroalga Kappaphycus alvarezzi no litoral catarinense, em área que vai de Itapoá até Jaguaruna. Esse tipo de alga, usada pela indústria de alimentos e farmacêutica, é valorizada no mercado, o que consiste em mais uma alternativa de renda para a maricultura catarinense, afirma o secretário de Estado da Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural, Ricardo Gouvêa.

O cultivo da macroalga pode ser nas mesmas áreas onde são produzidas ostras, mexilhões e vieiras. A decisão do Ibama foi baseada em resultados de pesquisas iniciadas em 2008, numa parceria da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Essas pesquisas foram desenvolvidas nos municípios de Penha e Governador Celso Ramos.

Essa autorização de cultivo é exclusiva para o litoral catarinense, o que garante mais um diferencial econômico ao Estado porque as pesquisas envolveram somente SC. Segundo a secretaria, o Estado é o maior produtor de moluscos do Brasil. Conta com 565 maricultores que atuam em 11 municípios e geram 2 mil empregos diretos. Em 2017, a produção de ostras, mexilhões e vieiras atingiu 13,7 mil toneladas.

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