Entidades cobram ação contra a farra
08/02/2008
Da coluna de Visor: Desburocratização
08/02/2008

O governador Luiz Henrique e os secretários Sérgio Alves (Fazenda) e Ivo Carminatti (Coordenação) apresentaram quatro pleitos do Estado ao presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), Luciano Coutinho, no final da manhã desta quinta-feira (07/02).
“O presidente do banco foi extremamente receptivo. Inclusive marcou uma visita a Santa Catarina, dias 13 e 14 deste mês, para conhecer a capacidade produtiva catarinense –
especialmente de Florianópolis e Joinville -, se atualizar em relação à nossa realidade industrial e suas necessidades energéticas e participar de um debate com os empresários sobre os problemas econômicos do país”, resumiu Luiz Henrique.
Da relação de projetos apresentados, constou a criação de uma linha de financiamento destinada a agricultores familiares para a construção de biodigestores; repactuação do processo de federalização da dívida da Celesc; apoio financeiro através da Lei Rouanet para as restaurações da Catedral Metropolitana de Florianópolis e da Ponte Hercílio Luz.
O projeto de biodigestores tem tecnologia da Epagri e prevê a construção de seis mil equipamentos, além de 1.500 composteiras, informou Carminatti. “Este programa é importante porque SC tem um rebanho suíno estimado em seis milhões de animais”, acrescentou Luiz Henrique. “Além de aproveitaros dejetos, transformando-os em energia, ele irá potencializar asatividades agrícolas”, complementou.
A dívida da Celesc está calculada em cerca de R$ 800 milhões e obriga o Estado a pagar um juro extorsivo. Esta situação cria dificuldades para a execução fiscal do Executivo, comentaram Luiz Henrique e Sérgio Alves. Esta dívida “foi gerada no governo anterior ao meu”, salientou o
governador.
Luiz Henrique aproveitou o encontro para fazer um breve relato das ações que estão sendo implantadas pelo Governo do Estado em Santa Catarina. Entre elas, sintetizou, a modernização da Secretaria da Fazenda, com a implementação das gestões fiscal e patrimonial, a informatização da rede escolar; e o trabalho empreendido pela Junta Comercial, “a única da
América Latina que consegue registrar ou dar baixa de uma empresa em apenas duas horas”, destacou, referindo-se ao REGIN – Registro Empresarial Integrado, um cadastro sincronizado que irá integrar as informações da Junta Comercial (Jucesc), Secretaria de Estado da Fazenda, Receita Federal, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Prefeituras.
(ADJORI SC, 07/02/08)

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