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Incubadora de tecnologia é o forte do Brasil

Inovação não é só tecnologia. É arte. Com criatividade, surgem ideias capazes de se transformar em bons projetos que podem “realizar sonhos”, gerando desenvolvimento com inclusão social.

Foi com esse tom otimista que o diretor global para tecnologias da informação e comunicação do Banco Mundial (BM), Mohsen Khalil, falou ontem no 3º InfoDev – Fórum Global de Inovação & Empreendedorismo e 19º Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas. O evento vai até sexta-feira, em Florianópolis.

Khalil afirmou que o programa infoDev do Banco Mundial, em parceria com o governo japonês, investiu US$ 25 milhões, em 70 países, sendo US$ 3 milhões no Brasil, por tratar-se de um contrato recente com o governo brasileiro.

O número é baixo se comparado ao faturamento das empresas de tecnologia, que somente em Florianópolis, por exemplo, atingiram R$ 1 bilhão no ano passado. Mas é considerado um bom começo.

O InfoDev é um programa com diversos enfoques: combate à pobreza, promoção de oportunidades, aumento do poder de decisão, crescimento econômico com comunicação e informação. Tudo isso voltado para países em desenvolvimento.

Esta é a primeira vez que o fórum é realizado fora da Índia. Entre as razões para a escolha do Brasil estão a liderança que o país representa na promoção de tecnologia, inovação e empreendedorismo. O próximo evento será realizado na Finlândia.

– Na rede de incubadoras, informação e conhecimento são muito valiosos. Mas o que se aprende dentro das redes são ainda mais. O Brasil exerce papel importante e sem ele seria difícil atuar na América do Sul – explicou a gerente do programa, Valerie D’Costa.

O governador Luiz Henrique da Silveira, presente no evento, divulgou que irá distribuir R$ 500 mil para cada uma das 36 secretarias de desenvolvimento regional. A verba será utilizada para a instalação de incubadoras de empresas de tecnologia. Cada conselho regional irá definir como o recurso será aplicado.

(DC, 28/10/2009)

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