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Exposição-festival promovida pela Pós em Arquitetura aproxima arte, arquitetura e espaço urbano

Começa na próxima quarta-feira, dia 20 de abril, o festival #cidadespospandemia: colocar no horizonte uma obra em comum, que trata de pautas contemporâneas e procura aproximar arte e arquitetura por meio de diferentes linguagens. “É a retomada da universidade e da cidade”, diz o coordenador da Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFSC, professor Paolo Colosso, idealizador do festival. A abertura será às 19h, no Museu da Escola Catarinense (MESC), no Centro histórico de Florianópolis.

Será um mês de aulas abertas, oficinas, debates, rodas de ativação, caminhadas, projeções de vídeo arte e fotografias, performances, tudo gratuito e aberto ao público (confira a programação). A ideia central do festival é pensar o papel da universidade pública como agente de fomento às artes e à cultura. Por isso, foi lançada uma chamada de trabalhos para a exposição-festival de artes contemporâneas para dar visibilidade à produção artística de estudantes e pesquisadores do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFSC, mas também para outros coletivos e artistas que já possuem uma produção na área.

As obras são em diferentes linguagens como fotografia, vídeo, performance, instalações e propõe elaborar esse trauma coletivo. “A cidade pode ser tema, mas também palco e parte do repertório”, afirma Colosso. Integram também a programação, como convidados, os artistas Alexandre Freire, Kamilla Nunes, Aline Natureza e Duo Strangloscope, Grupo Erro, e trabalhos dos fotógrafos Sérgio Vignes e Caio Cézar, do arquiteto José Valério Santos Neto e o resultado da oficina Atenua (r) Cidade, organizada pelo produtor cultural Guto Lima, contemplada pela Lei Aldir Blanc.

Em trecho do texto curatorial assinado por Paolo Colosso, o professor registra que a exposição “é um elogio às cidades como lugar do encontro com presença, lugar das trocas efetivas, da abertura e das possibilidades de um ‘viver juntos’. O período de pandemia e isolamento nos fez perceber o quanto o ‘estar com’ é fundamental, necessário”. O texto ainda afirma que “não há estabilidade emocional, nem mesmo crescimento individual duradouro sem presença, sem vínculo e toque. Toda vida social necessita, em algum momento, ir pra rua. Todo vínculo necessita, em algum momento, cruzar um olhar sem estar separado pela tela. E a cidade é o lugar por excelência desse contato direto, sem mediações”. Participam da organização do evento #cidadespospandemia as arquitetas Luiza Mattos, da Luma Arquitetura, mestranda da UFSC Aretha Rodrigues, e a jornalista Simone Bobsin, editora do Portal ArqSC.

(UFSC, 18/04/2022)

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