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O prefeito Cesar Souza Júnior e o vice-prefeito e secretário de Obras João Amin receberam na tarde desta quinta-feira (19) o anteprojeto do trajeto do teleférico que, com 3 quilômetros de extensão, ligará o Centro da Capital ao campus da Universidade Federal de Santa Catarina, no Bairro Trindade.
A previsão é de que as obras comecem no segundo semestre de 2014. Pelo projeto, o teleférico terá três três bases de embarque e desembarque: uma no Aterro da Baía Sul, outra no alto da comunidade da Caeira e uma terceira na Praça Santos Dumont, junto à entrada da UFSC.
A projeção é que o teleférico transporte até 15 mil passageiros por dia. Inicialmente, o sistema irá operar com 63 cabines. Obra financiada com R$ 63 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e recursos próprios da Prefeitura, o teleférico será uma importante alternativa de mobilidade para a região central de Florianópolis, avalia o prefeito Cesar Souza Júnior.
Saiba mais sobre o teleférico fazendo download do arquivo (Power Point) abaixo:
Apresentação do Teleférico
(PMF, 19/12/2013)
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Esta obra está eivada de irregularidades. Primeira, que não existe estudo técnico, pois IPUF nem outro órgão daqui recebeu uma linha sequer. Segunda, que já existe também estudo alertando do alto investimento deste modal e pouquíssima capacidade de passageiros perante o custo. Terceira, que não atende aos moradores do Morro do Antão, por onde apenas passa a distâncias inviáveis de se acessar. Quarta, que não leva em conta a “acrofobia” de certos potenciais passageiros (que não sabe o que é isso…). Quinta, que desprezou a sazonalidade da UFSC, isto é, durante as férias o volume de passageiros cai muito, agravando a dita segunda irregularidade. Sexta, que desconsidera o efeito dos ventos predominantes da cidade que incidem da pior maneira possível na linha fazendo-a deixar de funcionar em até 30% do tempo, agravando ainda mais a segunda irregularidade. Sétima, que este modal tem pouca aplicabilidade em atividades não turísticas, sendo usada em Medelin na Colômbia e no Complexo do Alemão no Rio de Janeiro; neste, a previsão (todo projeto chutado sempre apresenta a situação rósea) de 20 mil passageiros/dia reduziu-se a 12 mil na realidade. Oitava, que todo transporte coletivo se baseia em confiabilidade (de horário, de segurança, especialmente e conforto do passageiro) o que não é o caso deste modal. Nona, que este projeto foi apresentado pelo candidato Jean Loureiro na sua campanha para prefeito (o Nildão também, na anterior) e agora o Cesar Souza também? O que fica bem claro é que deve existir alguma “força oculta” em Brasília dizendo que isto vai ter que sair…ou seja, a população tem que engolir esta. Eu não engulo, e você? Se cruzarmos as razões acima apresentadas, surgirão outras que tornam este projeto um verdadeiro cavalo de tróia para a cidade. Tomara que eu esteja errado!!!