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Grande Florianópolis terá plano diretor de mobilidade urbana com apoio do BNDES

A elaboração de um plano diretor regional de mobilidade da Grande Florianópolis está prevista para começar em novembro. Com investimento do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), cujo valor ainda não foi revelado, o projeto deve ficar pronto em um ano após o início dos trabalhos. A informação foi dada nesta terça-feira, por representantes da SC Parcerias durante Semana da Mobilidade Urbana na Alesc (Assembleia Legislativa de Santa Catarina).
Segundo o coordenador do departamento técnico da SC Parcerias, Guilherme Medeiros, oito empresas apresentaram projetos para O BNDES e uma foi escolhida. Mas o contrato deve ser assinado apenas em novembro. “Vai ser o maior estudo de mobilidade urbana da Grande Florianópolis”, afirmou. O último projeto é de 1978.
Uma das medidas será a pesquisa de origem-destino. A meta é fazer uma amostragem mínima em 5.000 casas. “Também haverá ampla participação popular. Serão cinco seminários grandes, plano de comunicação e todos os resultados serão públicos”, disse Guilherme.
As cidades com mais de 20 mil habitantes que não tiverem um Plano de Mobilidade aprovados até 2015 terão não conseguirão recursos do governo federal. Hoje, apenas 173 municípios possuem o plano elaborado, num universo de 2044. A informação é do Analista de infraestrutura do Ministério das Cidades, Fernando Araldi.
O outro projeto tocado pela SCpar é o PMI ( Procedimento de Manifestação de Interesse) da Mobilidade. As duas empresas – CCR e Floripa em Movimento – também participaram do evento, com a apresentação dos projetos desenvolvidos para mobilidade da região. O governo vai escolher uma delas e quer lançar o edital até dezembro.
A primeira foi a CCR, que opera o sistema marítimo Rio-Niterói. O projeto prevê terminais no Centro, no Saco dos Limões e em Canasvieiras, na parte insular, e dois em São José, um no Kobrasol e um em Barreiros. “É um modal novo, é um modal que será apresentado à sociedade. Não é da noite para o dia que um modal novo entra em operação”, afirmou Marcelo Rebouças, que apresentou o projeto.
O consórcio Floripa em Movimento trabalha com três modais diferentes: barcos, monotrilho e pod-sit (carros elétricos). “Não estamos vendendo um projeto, um projeto que o governo vai comprar. Estamos apresentando uma solução que acreditamos ser viável não só como fabricantes, mas como operadores”, afirmou Halan Lemos Moreira, que representou o consórcio.
Cidades precisam de plano de mobilidade
As cidades com mais de 20 mil habitantes que não tiverem um Plano de Mobilidade aprovados até 2015 terão não conseguirão recursos do governo federal. Hoje, apenas 173 municípios possuem o plano elaborado, num universo de 2044. A informação é do Analista de infraestrutura do Ministério das Cidades, Fernando Araldi.
Ele deu uma palestra nesta terça-feira durante a Semana de Mobilidade da Alesc. “Se não quiser fazer, não faz, mas não terá recursos federais. Estamos fazendo empenho para que todos os municípios, acima de 20 mil habitantes, façam o plano”, afirmou.
Ele não tinha os números de Santa Catarina, mas afirmou que os municípios da Grande Florianópolis não contam com o plano.
Mas ele acredita que Santa Catarina pode sair na frente na busca pelos R$ 50 bilhões que serão destinados para Mobilidade Urbana. O anúncio foi feito após as manifestações de junho, mas os ministérios da Cidade e do Planejamento fazem os ajustes nas medidas. “Tem que ir com projetos. Santa Catarina tem uma vantagem que os projetos estão prontos”, afirmou, se referindo os estudos do PMI da Mobilidade.
(ND, 25/09/2013)

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