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Existe um modelo de planejamento para as cidades do século XXI? Para o arquiteto Dalmo Vieira Filho, secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e superintendente do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (IPUF) – que abriu nesta segunda-feira, 27, o 5º Seminário da Cidade de Florianópolis – os governos estiveram tão “preocupados em suprir carências e resolver problemas emergenciais” que não puderam definir os caminhos a seguir.
Há 20 ou 30 anos, segundo ele, Curitiba poderia ser tomada como um exemplo urbanístico, mas hoje os próprios criadores do modelo já reconhecem que algumas coisas deixaram de ser pensadas. Florianópolis, disse Dalmo, pode “mostrar as fronteiras que o Brasil ainda não conhece” através de seu Plano Diretor Participativo, que está em discussão e deve ser encaminhado à apreciação dos vereadores até setembro.
O secretário defende que a cidade tenha “a maior porcentagem de áreas urbanas preservadas do Brasil” e que isso fique explícito no Plano Diretor. “Queremos a paisagem como referência do desenvolvimento urbano. Não pode ser vista como coísa de sonhadores, porque a paisagem é um fato, não é um conceito abstrato. A paisagem é onde vivemos e onde viverão nossos filhos e nossos netos”, afirmou.
Sob o tema “Quem muda a cidade somos nós: reforma urbana já”, a 5ª Conferência da Cidade de Florianópolis discute um ordenamento que possa assegurar qualidade de vida para os cidadãos e sustentabilidade para o crescimento futuro, com bem-estar para todos. Busca a coordenação de ações governamentais que assumam a política urbana como uma estratégia para o país, superando a cultura de fragmentação da gestão.
Foram apresentadas no evento quatro minipalestras:
“Políticas de Incentivo à Implantação de Instrumentos de Promoção da Função Social da Propriedade”, por Cibele Assmann Lorenzi, da Secretaria Municipal de Habitação; “Participação e Controle Social no Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano”, por José Luiz Hermes, da Caixa Econômica Federal; “Fundo Nacional de Desenvolvimento Urbano”, por Rodolfo Matte Filho, da SMDU; “Instrumentos e Políticas de Integração Intersetorial e Territorial”, por Ivo Sostizzo.
Depois das palestras, foram iniciados trabalhos de grupos, de onde sairam as propostas para a Conferência Estadual e para o Ministério das Cidades. Também foram eleitos os nove delegados que representarão a cidade no encontro estadual, a ser realizado a partir de julho.
(PMF, 27/05/2013)

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