Secretaria da Agricultura libera a retirada de moluscos de mais oito áreas do Litoral catarinense

A Secretaria da Agricultura e da Pesca e a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) anunciaram na tarde desta quinta (14) a liberação de mais oito áreas de cultivo de ostras e mariscos no litoral do Estado. As áreas liberadas esta semana foram Ganchos do Meio, em Governador Celso Ramos; Barro Vermelho, em Florianópolis; Perequê, Ilha João da Cunha e Araçá, em Porto Belo; Ponta do Papagaio e Passagem do Maciambú, em Palhoça; e Armação do Itapocorói, em Penha.

Das 39 áreas de cultivo em Santa Catarina, 25 estão livres da toxina diarreica e liberadas para a retirada, o consumo e a comercialização de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões. Duas áreas, em Tijuquinhas e São Miguel (Biguaçu) estão parcialmente interditadas, liberado apenas o consumo e a coleta de ostras, e 12 permanecem interditadas, sendo proibida a retirada, o consumo e a comercialização de ostras, mexilhões, vieiras e berbigões.

As desinterdições acontecem após dois laudos laboratoriais consecutivos comprovando que não há mais a presença da toxina diarréica nos moluscos. A Cidasc continua monitorando as áreas de produção de moluscos bivalves e com base nos resultados das análises poderá fazer a liberação gradual ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.

A toxina diarréica é produzida por algumas espécies de microalgas que vivem na água chamadas de Dynophysis, e quando acumuladas por organismos filtradores, como ostras e mexilhões, podem causar um quadro de intoxicação nos consumidores.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 14/07/2016.