Núcleo Gestor discute o problema da água e do saneamento ambiental

O Grupo Gestor do Plano Diretor Participativo de Florianópolis realizou ontem à noite (22/2) no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas mais uma reunião para definir diretrizes do futuro da cidade. Foi apresentado o regimento interno do Núcleo e discutido a regulamentação para a instalação de marinas e o problema da água e saneamento ambiental.

Entre os assuntos discutidos, os que ganharam maior repercussão foram o saneamento ambiental, formas alternativas de armazenamentos da água da chuva, reservas de recursos hídricos e a falta de investimento da Casan para suprir a população da Capital, principalmente na alta temporada. “Precisamos formar uma comissão e fazer um diagnóstico para sabermos com exatidão a extensão da rede coletora e de abastecimento de água no município de Florianópolis”, pediu o coordenador do Plano Diretor Participativo, Ildo Rosa.

A comissão é formada por nove membros de entidades de classe: dois distritais; um ambientalista; um membro ligado às universidades; um do ramo empresarial; um representante do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura; um funcionário do IPUF; um representante de movimentos sociais e um integrante da Secretaria de Habitação e Saneamento Ambiental. A idéia da comissão seria usar agentes de saúde para o levantamento de dados. Ficou definido que os agentes seriam os mais indicados porque eles já fazem um trabalho de campo nas comunidades.

Membros do NG ressaltaram o desprezo que a Casan, que segundo eles, vem dando para o problema da água em Florianópolis e reclamaram da falta de investimento em mananciais naturais. Eles tomaram como exemplo o poção do Pantanal, que virou um piscinão, e da exploração do aqüífero dos Ingleses, onde a água é vendida em copinhos e garrafas de plástico para outras cidades sem retorno para a localidade que concentra a fonte destes recursos hídricos.

(Colombo de Souza, PMF, 23/02/2007)