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Live apresenta o Parque Ecológico Cidade das Abelhas e suas potencialidades

A próxima live do programa CCA Conecta terá como tema o Parque Ecológico Cidade das Abelhas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A transmissão ocorre nesta quinta-feira, 16 de julho, às 17h, no canal do Centro de Ciências Agrárias (CCA) no Youtube.

Os participantes são o professor Marcelo Maraschin, coordenador do Parque Ecológico Cidade das Abelhas e do NanoBioMat, laboratório de nanotecnologia que desenvolve projetos de pesquisa em biomateriais e biomoléculas; Willian Goldoni Costa, engenheiro agrônomo da UFSC e coordenador técnico do Parque; Ivanir Cella, presidente da Federação das Associações de Apicultores de Santa Catarina (Faasc); e Ricardo Socas Wiese, professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo e integrante do Laboratório de Projetos (LabProj), que desenvolve atividades de extensão e estudos para o Parque Cidade das Abelhas.

Cidade das Abelhas

Localizado no bairro Saco Grande, o Parque Ecológico Cidade das Abelhas abriga atividades de ensino, pesquisa e educação ambiental, em trabalhos junto a escolas de Florianópolis. A Universidade assumiu a gestão do local em 2011 – na década de 1960, o projeto havia sido cedido para o Governo do Estado.

Dentre os diversos trabalhos que são desenvolvidos lá, destaca-se o projeto de análise da qualidade dos méis florais Metabolômica aplicada à tipificação de méis florais produzidos no Estado de Santa Catarina”. Inserido em uma demanda do setor apícola catarinense e com suporte financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o trabalho envolve apicultores catarinenses, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Epagri), a Faasc e a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) – Chapecó. Conforme explica Marcelo Marashin, o projeto busca identificar padrões de composição química dos méis florais e detectar eventuais marcadores bioquímicos associados às regiões produtoras. “Os resultados e os produtos deste projeto subsidiarão a tipificação dos méis de SC, uma demanda constante e pertinente do setor produtor afim, bem como a rápida detecção de produtos adulterados no mercado”, afirma o professor.

A Cidade das Abelhas também tem contribuído com a criação de novas empresas. Recentemente, uma startup da área de Biotecnologia (Biossíntese Pesquisa e Desenvolvimento Ltda), que desenvolve trabalhos no ambiente do Parque, teve êxito em edital do Programa Centelha/Fapesc. Outras empresas nas áreas da Biotecnologia (Sinergia Botânica) e da Nanotecnologia (Nanoscoping Soluções em Nanotecnologia) vêm interagindo com o ambiente de pesquisa, inovação e de prestação de serviços via acordos de cooperação técnica e projetos em parceria. “Mais recentemente, esforços foram iniciados junto à administração central da UFSC e à Sinova, com apoio da direção do Centro de Ciências Agrárias, objetivando a estruturação de um ambiente de incubação de empresas nascentes associado aos laboratórios do Parque, com ênfase no suporte a empresas de base bio(nano)tecnológica”, relata Marcelo.

Também têm sido realizadas tratativas para a celebração de convênio entre a UFSC e a UDESC, prevendo um conjunto de atividades de pesquisa, prestação de serviços e formação de alunos na graduação e na pós-graduação, especialmente no que concerne às patologias que acometem as abelhas e à análise da qualidade do mel.

(UFSC, 15/07/2020)

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