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Moradores chegam a ficar cinco horas no trânsito na Grande Florianópolis

Primeiro a irritação, depois o cansaço e, por fim, o conformismo. Estamos na Ilha de Santa Catarina. É esse misto de emoções que a maioria dos usuários do trânsito de Florianópolis vivencia, diariamente, nos horários de pico. Seja qual for o destino.

Um curto percurso como o de 22 quilômetros entre Palhoça e o Centro de Florianópolis, por exemplo, pode demorar até 90 minutos nos dias de sol. Sem sair da Ilha, num trajeto de 15km, entre a Lagoa da Conceição e o Centro, são 60 minutos de carro, tempo que poderia ser usado para o lazer, proporcionando mais qualidade de vida, por exemplo. Se chove o tempo de espera no trânsito aumenta e, se um acidente acontece no meio do trajeto, a situação piora.

Para mostrar o impacto da falta de mobilidade na Grande Florianópolis, faltando menos de 20 dias para o início da temporada de verão, quando as filas aumentam e o congestionamento de veículos fica ainda maior no sentido praias, a reportagem da NSC acompanhou via moradores e também percorreu algumas das rodovias, das avenidas e das ruas mais movimentadas, para mostrar como a rotina da população acaba afetada.

Confira o drama de quem utiliza diariamente cada uma das rotas do trânsito:

De Palhoça até Florianópolis
Todos os dias, Júlia Matos de Oliveira precisa sair de casa às 6h25min. Ela é estudante e mora em Palhoça. O percurso até a UFSC é feito de ônibus. São duas linhas que ela pega para chegar ao destino. Até Terminal de Integração do Centro de Florianópolis a viagem dura cerca de 90 minutos.

— Pouco mais de uma hora e meia que saí de casa consegui chegar apenas até o Ticen. E vou fazer uma coisa que todo mundo aqui faz, que é não andar e sim correr, porque está sempre todo mundo atrasado — humoriza a estudante.

(Veja a matéria completa em NSC, 28/11/2019)

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