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Matagal engole meio-fio e retrata abandono da Via Expressa Sul, em Florianópolis

O meio-fio foi engolido pelo matagal e, em determinados pontos, desapareceu da visão dos motoristas, ciclistas e pedestres. O asfalto também tem problemas e parece, atualmente, uma colcha de retalhos. Os remendos estão pelos seis quilômetros da rodovia estadual. Essa é a situação de abandono da Via Expressa Sul (SC-401 Sul), oficialmente denominada como rodovia Aderbal Ramos da Silva, que é o principal acesso ao Sul da Ilha e ao Aeroporto Internacional Hercílio Luz. Segundo o comandante do 19º Grupamento da PMRv (Polícia Militar Rodoviária), sargento Demilson Sebastião Rosa, a rodovia recebe um fluxo médio de 35 mil veículos por dia e precisa de manutenção urgentemente.

A primeira imagem de quem desembarca no aeroporto e segue em direção ao Centro é o estado de desleixo na conservação da rodovia. “A imagem que passa ao visitante é de uma cidade descuidada, porque parece que o poder público não está nem aí. Moro no Campeche e passo várias vezes por dia e há meses não vejo ninguém trabalhando na rodovia. É um descaso com o cidadão”, lamentou o sargento.

Em determinados pontos, o motorista tem dificuldade de cruzar a rodovia em segurança em função da altura do matagal. A falta de uma roçada também traz insegurança para quem pretende apenas manter a forma ou quer ter um lazer à beira-mar.

O pedreiro Gilberto João Almeida, 57 anos, morador do bairro Costeira do Pirajubaé, compara a localidade com outras regiões da cidade. “Em outros locais você vê muita gente trabalhando na manutenção, como na avenida Beira-Mar Norte, mas aqui é apenas uma ou duas pessoas. Deveria haver um equilíbrio entre os órgãos e essa diferença de responsabilidade municipal e estadual é que gera vários problemas para a população. Para a gente não faz diferença, porque queremos apenas o retorno dos nossos impostos”, disparou o pedreiro, que faz duas corridas por semana na rodovia.

A Via Expressa Sul foi construída como parte da solução do acesso ao Sul da Ilha. São duas pistas com três faixas cada, com seis quilômetros do túnel Antonieta de Barros até o elevado do trevo da Seta.

(Veja Matéria completa em ND, 08/05/2018)

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