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Lançado Atlas da Região Metropolitana da Grande Florianópolis

Um retrato da região metropolitana da Grande Florianópolis com informações socioeconômicas está no Atlas de Desenvolvimento Humano da Região Metropolitana de Florianópolis lançado nesta segunda-feira, 11, no auditório da Epagri, em Florianópolis. A publicação é fruto da parceria do Governo do Estado de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado do Planejamento, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Fundação João Pinheiro (FJP), Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Ministério da Fazenda e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).

O Atlas, também disponível na internet, reúne dados dos censos demográficos do IBGE de 1991, 2000 e 2010, o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) e mais de 200 indicadores de demografia, educação, renda, trabalho, habitação e vulnerabilidade. “Essa plataforma é fundamental para o desenvolvimento da região metropolitana da Grande Florianópolis, pois com essas informações é possível avaliar as condições de ocupação do território e definir as prioridades de investimentos”, destacou o superintendente da Região Metropolitana da Grande Florianópolis Cassio Taniguchi.

Para identificar disparidades entre os bairros dentro das cidades e entre os municípios de uma região metropolitana foram criadas subdivisões espaciais chamadas de Unidades de Desenvolvimento Humano (UDH) que mostram, de forma resumida, os principais indicadores socioeconômicos das áreas de demografia e saúde, educação, habitação, renda, trabalho e vulnerabilidade, além do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM). Assim um bairro pode estar dividido em duas UDHs conforme seu grau de desenvolvimento socioeconômico.

Na Grande Florianópolis, há 266 UDHs, sendo 170 na Capital. As unidades apresentam níveis muito alto, alto e médio de desenvolvimento. “É uma grande satisfação entregar esta plataforma, pois dá o ponto inicial que será útil não só ao planejamento da região metropolitana de Florianópolis, mas da própria gestão. É importante que as informações sejam rotineiramente atualizadas para os gestores públicos e para a sociedade acompanhar as ações públicas”, comentou o coordenador de Estudos Urbanos Federativos do Ipea, Constantino Cronemberger Mendes.

Durante o evento, também foi apresentada a Plataforma de Análise da Qualidade dos Gastos Públicos em Mudanças do Clima em Santa Catarina, desenvolvida pela Secretaria de Estado do Planejamento. Estiveram presentes o secretário de Planejamento Murilo Flores, o presidente da Fapesc, Sergio Luiz Gargioni, o presidente da fundação, João Pinheiro Roberto Nascimento, e a assistente de Ciências Sociais do PNUD, Vanessa Zanella.

(spg.sc.gov, 12/12/2017)

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