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Empresários de São José criticam cronograma do Contorno Viário

Mesmo com o anúncio da abertura de uma nova frente de trabalho na região de Biguaçu, empresários ligados à Aemflo (Associação Empresarial da Grande Florianópolis) estão preocupados com o ritmo das obras de construção do Contorno Viário da Capital, na BR-101. A empresa responsável, a concessionária Autopista Litoral Sul, diz que o cronograma de trabalho está adequado aos prazos e vem sendo acompanhado de perto e aprovado pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres).

A maior crítica diz respeito às obras de arte (pontes e viadutos) e interseções com outras rodovias e a própria BR-101. O vice-presidente de Relações Institucionais da Aemflo e CDL São José, Nelson Silveira, disse que a obra está atrasada em relação ao que foi prometido originalmente pela empresa e pelo governo. Ele teme que, nesse ritmo, os trabalhos não sejam concluídos antes do término do contrato entre o governo federal e a concessionária, em 2032.

“Não vejo luz alguma, nem no começo do túnel. Até agora não tem projeto de oito túneis, seis interseções que ligam à BR-101 e outras rodovias estaduais e de nenhuma ponte que foram previstas”, destacou o dirigente.

A Autopista Litoral Sul disse em nota que mantém aberto um canal de comunicação com o empresariado da região e que o contorno, naquele trecho, tem conclusão prevista para este ano, conforme o cronograma que foi aprovado pela ANTT. “O trecho das obras em São José é o mais evoluído, com mais de cinco quilômetros já asfaltados, obras de arte concluídas e andamento de desapropriações muito adiantado”, destaca.

Preocupação com as estradas de acesso em Biguaçu

O novo trecho em obras na região de Biguaçu preocupa as comunidades do interior do município quanto à manutenção das estradas e pontes usadas pelas equipes da concessionária para chegar até o canteiro de obras e para o transporte de materiais pesados.

Uma reunião foi promovida entre a empresa e Acibig (Associação Empresarial de Biguaçu) para apresentar as reclamações dos moradores. Fotos dos principais problemas foram mostradas ao superintendente de investimento da concessionária, Marcelo Módolo. Foi estabelecido um novo relacionamento entre a concessionária e os empresários. “Houve o compromisso de abertura de um canal permanente de diálogo entre a empresa, os moradores e a prefeitura. Nos dias de chuva, sabemos que é complicado. Mas a situação deve melhorar”, avaliou o diretor de indústria e pequenas Empresas da Acibig/CDL, Renato Lazarotto.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Florianópolis, 09/02/2017.

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