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Corpo de Bombeiros lista dicas e cuidados para quem for acessar trilhas, rios e cachoeiras

Com a frequência de turistas no litoral catarinense durante a temporada de verão, proximidade com o Carnaval e as variadas belezas naturais, as praias acabam não sendo o único atrativo. As trilhas em mata, cachoeiras, rios e costões também são convidativos para os que frequentam a região, porém, deve-se observar alguns cuidados para aproveitar o passeio com segurança.

Confira aqui uma lista preparada pelo DeOlhoNaIlha com as principais trilhas de Florianópolis.

O ideal é que a visita a estes lugares seja guiada por alguém experiente, que conheça o percurso, pois em caso de acidente, o local de difícil acesso pode dificultar o socorro.

A praia da Guarda do Embaú, em Palhoça, na Grande Florianópolis, é um exemplo de local onde os visitantes têm muitas opções de lazer ao ar livre além da praia. Lá é comum ver as pessoas atravessando a pé o Rio da Madre, pois alguns bancos de areia produzem pontos mais rasos. “É um local perigoso, principalmente no auge da maré enchente ou vazante, quando a correnteza é maior. Por isso foi instalado um cadeirão de observação para os Guarda-Vidas orientarem os banhistas”, explica o 3° sargento BM Cláudio Luiz Andrade. O militar destaca que o ideal é não se arriscar e utilizar embarcação para transpor o rio.

Na Guarda do Embaú há também as trilhas, que “não devem ser feitas com tempo chuvoso ou terreno muito molhado. Também não é aconselhável levar crianças”, esclarece o soldado BM Jeferson de Souza. A orientação vale para todos os passeios deste tipo.

Uma observação importante sobre as cachoeiras é a mudança brusca do volume de água, que pode acontecer devido a chuvas mais acima do nível do local. O soldado BM Jeferson conta que ao perceber que há previsão de chuva para o local ou proximidades do passeio, não é aconselhável se aproximar ou tentar cruzar uma cachoeira ou riacho. “O volume de água pode triplicar, carregar as pessoas de repente e dificultar possíveis salvamentos”. Nas cachoeiras deve-se evitar o banho em local com pouca visibilidade na água, muito profundos ou com correnteza, além de tomar cuiado ao saltar.

Confira os principais riscos de fazer uma trilha e quais acidentes frequentes nestes locais:

– Quedas devido ao terreno acidentado;

– Animais peçonhentos (cobras, aranhas e escorpiões);

– Perder-se em local desconhecido e não conseguir voltar;

Dicas:

– Ter preparo físico compatível com a dificuldade do percurso;

– Preferencialmente fazer uma visita guiada;

– Avisar os parentes e amigos que irá fazer a trilha, informando a duração e o percurso;

– Calcular o tempo para ir e voltar ainda durante o dia;

– Levar um telefone celular com a bateria carregada;

– Portar água e alimentação leve;

– Não tentar atravessar um curso d’água que ultrapasse a linha da cintura ou tenha correnteza;

– Procurar informar-se da previsão do tempo;

– Utilizar calçados adequados;

– Ter cuidado ao se aproximar de locais muito íngremes para tirar fotos, apreciar a paisagem ou pescar;

– Não tentar manipular animais peçonhentos;

– Recolher todo o lixo.

Caso você se perca:

– Acione o socorro pelo telefone 193.

– O aplicativo WhatsApp, por exemplo, possui um sistema de envio de localização, que pode ser utilizado para facilitar as equipes de socorro.

– Caso não seja possível, permaneça no local onde está para evitar desgaste físico e se afastar ainda mais do início do percurso.

(De olho na ilha, 02/02/2016)

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