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Da coluna de Cacau Menezes (DC, 07/01/2009)

Dando sequência à nossa série sobre praias, hoje vou falar daquela que foi a sucessora natural da Joaquina no que se refere à vanguarda da Ilha. Na medida em que a Joaca começava a enfarofar nos verões, a rapaziada descolada se deslocou para a praia ao lado. No início, a Mole era só natureza. Uma praia totalmente selvagem. Não tinha nenhum bar e os estacionamentos eram sobre a vegetação nativa.

Na Mole aconteceram muitos romances… Alguns deles marcaram a vida da cidade e de algumas pessoas. Na medida em que a Mole aumentava a clientela de malucos e surfistas, a Galheta, sua vizinha, absorvia os primeiros nudistas e alguns gays que queriam se expor ao sol e aos olhos dos curiosos. A moçada fumava maconha livremente. Sol, mar e vento. À noite, espera do luar. Muita gente jogando frescobol. O início de uma geração “sarada” quando ainda não era moda sê-lo.

Aí vieram os novos bares, mais transados e mais equipados. O pessoal de Curitiba e de São Paulo foi chegando. Uns querendo comer, muitos querendo dar…

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