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Área de preservação ambiental pode aumentar em SC

A Rússia continua sendo a grande pedra no sapato dos agropecuaristas catarinenses quando se trata de comércio. Não bastasse os mercados internacionais estarem apertando os sapatos dos agricultores, o Brasil agora vive um problema interno quantos às terras. Trata-se de índios, quilombolas e ambientalistas, que expandem suas terras, colocando em risco o direito a propriedade. Centenas de catarinenses estão envolvidos em pendenga judicial temendo perder suas terras.

Os agricultores perderem suas terras tem preocupado as partes envolvidas. Em várias ocasiões, ambientalistas vem conseguindo aumentar as terras de preservação. A mais recente ação em Santa Catarina ocorreu na região do município de Vitor Meireles (a 260 km de Florianópolis). No caso, tanto o governo federal quanto a Funai entraram na justiça para garantir a demarcação da terra Ibirama Lá-Klanô, onde vivem cerca de 1300 índios. De um lado os índios, e de outro cerca de 300 proprietários que podem ver suas terras transformadas numa grande tribo. A pendenga judicial está correndo no Supremo Tribunal Federal.

A preocupação do deputado catarinense é quanto a legislação ambiental. Segundo ele, a topografia catarinense se encaixa em toda lei de preservação ambiental. “Pela topografia, pelos morros, pelos rios, pela mata ciliar, o Estado vai ficar enquadrado como área de preservação permanente em mais de 80% do território”.

(Ricardo Wegrzynovski|CNR/Brasília, A Tribuna, 12/09/2008)

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