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Pesquisa sobre mobilidade na Grande Florianópolis segue até janeiro de 2015

O Plamus (Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da Grande Florianópolis) foi apresentado oficialmente nesta terça-feira, na Fiesc (Federação das Indústrias de Santa Catarina), mas os estudos, com duração de 12 meses, começaram em janeiro deste ano. Uma equipe formada por técnicos e especialistas em mobilidade, pesquisam soluções viáveis para alterar a realidade dos 13 municípios que compõem a Grande Florianópolis. No entanto, o foco das análises está na Capital, em Biguaçu, São José e Palhoça, onde se concentram os maiores gargalos viários.

Os estudos são realizados por um consórcio contratado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), ao custo de R$ 10,7 milhões. Em breve, técnicos do Plamus darão início a uma pesquisa em 30 mil domicílios, para conhecer a origem e destino dos moradores da Capital e região.

O último estudo domiciliar foi realizado há 36 anos, quando o recomendado tecnicamente é que seja feito de dez em dez anos. “Com o diagnóstico do Plamus será possível a contratação segura de modais para melhorar a mobilidade na Capital e região”, defendeu o engenheiro da SCPar e coordenador técnico do Plamus, Guilherme Medeiros.

“Acredito que em 2015 possamos aplicar algumas soluções apontadas pelo Plamus. Mas antes disso pretendemos implantar, ainda que de modo experimental, um sistema de transporte marítimo entre Palhoça e Biguaçu”, antecipou Medeiros. Ele não descartou ainda a possibilidade de contratação do sistema de monotrilho para diminuir o tempo que os usuários do sistema de transporte coletivo gastam para se locomover entre a Ilha e o Continente.

Prefeitos e secretários de trânsito da Capital e região participaram da primeira parte do encontro, quando técnicos apresentaram o Plamus e detalharam o que precisará ser pesquisado nos oito meses restantes do contrato. Como parte dos trabalhos serão analisados a legislação de cada município, os pontos de ônibus com maior demanda, e a movimentação dos usuários e das vias por meio de câmeras de segurança. A quantidade de ocupantes por veículos será registrada detalhadamente pelas equipes.

“Se não for regional um plano como este não tem sentido”, defendeu o especialista em mobilidade urbana da América Latina, Alain Grimard. Mudanças como permissão de entrega de mercadoria somente no período noturno e aumento considerável nas taxas de estacionamento serão apontadas como componentes para diminuir o número de veículos que congestionam as vias da Grande Florianópolis.

( Notícias do Dia Online, 25/03/2014)

mm
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