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Moradores de Santa Catarina gostam do lugar onde vivem mas querem melhorias no trânsito e na segurança

Os moradores de Santa Catarina gostam da vizinhança e do local onde vivem, mas acreditam que as áreas de Transporte e de Segurança têm muito o que melhorar. Além disso, definem Saúde como prioridade para assegurar a qualidade de vida. Essas são algumas das observações da população apontadas na pesquisa de opinião pública elaborada pelo Instituto Mapa a pedido da Assembleia Legislativa. O objetivo da consulta é expor fragilidades no Estado e servir de guia para os investimentos do poder público.

O projeto Indicadores de Qualidade de Vida entrevistou 2.030 pessoas em Florianópolis, Joinville, Blumenau, Chapecó e Tubarão em setembro. Dando notas de 1 a 5, os catarinenses avaliaram as condições das cidades onde vivem em 10 âmbitos (veja o gráfico).

Conforme a pesquisa, Blumenau se destaca com o melhor Índice Geral de Qualidade de Vida (3,35). Com nota pouco inferior, Florianópolis está na base do ranking com 2,92. Apesar das diferenças de pontuação, nenhum dos cinco municípios ultrapassa a barreira do conceito regular.

Para o diretor-presidente do Instituto Mapa, José Nazareno Vieira, a avaliação demonstra que a população é crítica com relação ao que considera ser qualidade de vida.

— A pesquisa tem uma abordagem nova. Deixa clara a percepção sobre o que é mais relevante para a qualidade de vida de cada cidade pela ótica da população. Vai além dos indicadores que mostram tempo de vida, entre outros aspectos. De que adianta viver mais tempo se a pessoa se sente insegura na hora de procurar atendimento em hospital? — explica o pesquisador.

Nota baixa para moradia, lazer e combate a drogas

O levantamento mostra, por exemplo, que a área de Moradia e Habitação é a que mais satisfaz os catarinenses. Já a solução para conter o tráfico de drogas e a falta de iniciativas para o tratamento de dependentes químicos são as principais preocupações. As condições de calçadas e ciclovias também receberam notas baixas, assim como opções em atrações culturais, disponibilidade de espaços de lazer e cuidados com o meio ambiente.

Após as avaliações desta primeira fase, a pesquisa deve ser aplicada em outras cidades de SC. Conforme Vieira, a primeira etapa serviu para moldar os parâmetros, tendo como base um município de cada uma das cinco regiões do Estado.

(DC, 09/12/2013)

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