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18/01/2011

Elevado do trevo da Seta é primeiro passo para acabar com filas no Sul da Ilha, diz Dário Berger

Para o prefeito da Capital, essa é etapa inicial de um complexo de obras a ser executado na região
As obras do elevado do trevo da Seta, principal acesso ao Sul da Ilha, estão previstas para ficar prontas em março. Considerado pelo prefeito Dário Berger a primeira etapa de um complexo de obras a ser executado na região para amenizar os graves problemas com o trânsito, o elevado tem capacidade para um fluxo de 30 mil veículos por dia. O trabalho é executado pela Sul Catarinense, empresa vencedora da licitação realizada pela Prefeitura de Florianópolis, e financiado com recursos do município e do Estado.
“Tenho consciência de que o elevado não vai resolver todos os problemas de trânsito do Sul da Ilha, mas é uma obra vital para as comunidades que moram próximo ao aeroporto Hercílio Luz e estádio da Ressacada e preliminar para quem mora no Sul da Ilha. A partir dessa obra vai surgir a necessidade fundamental da construção da terceira pista da SC-405”, avalia Dário Berger, referindo-se aos engarrafamentos no bairro Rio Tavares.
De acordo com o secretário de Obras da Capital, Luiz Américo Medeiros, a obra está dentro do cronograma e em fase de acabamento, com a execução dos encaixes das alças do viaduto às pistas de rolagem. “Se o tempo colaborar, fica pronto em março”, explica. Para complementar o elevado, a prefeitura espera a execução da terceira pista da SC-405, duplicação da rodovia Diomício Freitas (que leva ao estádio da Ressacada) e o novo acesso ao aeroporto, todas de responsabilidade do Estado.
A comunidade do entorno também acredita que, sozinho, o elevado não acabará com os problemas. “É preciso resolver o trevo do Rio Tavares. O ideal seriam duas faixas de ida e volta para o Rio Tavares e mais duas para a Lagoa da Conceição”, sugere Ademir Vieira da Rosa, morador da Costeira há 30 anos. A comerciante Márcia da Silva aprova as obras, mas gostaria que a barreira física que divide as pistas atuais (em direção ao Sul da Ilha e Aeroporto) fosse retirada após a inauguração do elevado. “Já perdi uns 70% da freguesia porque as pessoas precisam fazer um retorno gigante para voltar para a Costeira”, diz.
(Maiara Gonçalves, ND, 18/01/2011)

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