Bicicletada Floripa acontece nesta sexta-feira
25/02/2010
Internet sem fio na escola
25/02/2010

Floripa é a cidade mais cara do Sul para se comer fora de casa

Santa Catarina está nos dois extremos de uma pesquisa sobre alimentação fora de casa, se considerarmos a região Sul do país. O preço médio da refeição em Florianópolis é o mais caro da região (R$ 17,90). Blumenau tem a refeição mais barata (R$ 12,40). Outra constatação: almoçar em Porto Alegre (R$ 16,60) ou Curitiba (R$13,20) é mais barato que em Florianópolis e em Joinville (R$ 16,70).

Estas foram as cidades da região pesquisadas pela Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert). O presidente da entidade, Artur Almeida, lembra que em Florianópolis há uma grande variação de preços por ser uma cidade turística.

Em média, os pratos mais populares custam R$ 9,40, os por quilo R$ 13,30, os executivos R$ 18,80 e os a la carte chegam a R$ 30. Almeida compara a situação ao Rio de Janeiro, onde os preços também ficam mais salgados no verão.

O conselheiro da regional catarinense da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/SC), Célio Salles, discorda da pesquisa. Diz que os critérios não são claros, mas concorda com a grande variação dos preços em Florianópolis.

Ele cita restaurantes que oferecem pratos feitos a R$ 3,90 no Centro da Capital, enquanto nos restaurantes por quilo se gasta entre R$ 10 e R$ 12, em média.

É o que a publicitária Aline Neves, 30 anos, costuma gastar. Ela não recebe vale refeição, mas sim uma ajuda de custo mensal, de R$ 150, em média. Moradora da Capital, sabe que o custo de vida na cidade é alto.

– A gente se surpreende quando vai a outra cidade maior e encontra preços menores, como Curitiba ou Porto Alegre. Aqui não é grande metrópole – constata.

Salles explica que o custo é composto por 40% de insumos (alimentos), 12% de carga tributária, 25% com funcionários, entre 10% e 12% com aluguel e o restante é a margem de lucro, considerada “apertada”. O conselheiro acredita que a carga tributária é o que mais pesa nos custos dos restaurantes, porque empresas estão se profissionalizando.

– É um ambiente de muita concorrência – constata.

O presidente da Assert alerta que o consumidor precisa escolher bem, já que a alimentação é fator condicionante de saúde.

Há 20 anos no mercado, o proprietário da rede de restaurantes Mirante’s, Maurício João Lourenço, com 12 estabelecimentos na Capital, afirma que trabalha no limite e tem margem mínima de lucro de 10%, para não perder o cliente. Cobra R$ 25,90 o quilo e costuma reajustar os preços entre 5% e 7% por ano. Oferece carnes nobres como coxão mole, alcatra e salmão no buffet e aposta na qualidade como diferencial.

O proprietário do Fratellanza, Sylvio D’Alascio Junior, trabalha há 19 anos com restaurante e não acha seu preço fora do mercado. Ele cobra R$ 22,90 por quilo e reajusta R$ 1 por ano.

– Não dá para aumentar muito em função da concorrência – observa.

(Por Alícia Alão, DC, 25/02/2010)

mm
Monitoramento de Mídia
A FloripAmanhã realiza um monitoramento de mídia para seleção e republicação de notícias relacionadas com o foco da Associação. No jornalismo esta atividade é chamada de "Clipping". As notícias veiculadas em nossa seção Clipping não necessariamente refletem a posição da FloripAmanhã e são de responsabilidade dos veículos e assessorias de imprensa citados como fonte. O objetivo da Associação é promover o debate e o conhecimento sobre temas como planejamento urbano, meio ambiente, economia criativa, entre outros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *