Combate ao desmatamento ilegal tem auxílio de nova ferramenta em SC
10/03/2022
Prorrogada consulta sobre parâmetros da concessão dos aeroportos da 4ª rodada
10/03/2022

Ruas completas na universidade ajudam a pensar e projetar a cidade na escala humana

Ruas são espaços públicos estruturantes das cidades e locais de convergência por excelência. Do encontro das ruas temos os largos, as praças, os parques. Pelas ruas, tudo passa, e da qualidade das ruas dependem as pessoas para acessar oportunidades de emprego, educação, saúde e lazer. Mas basta olhar para as grandes cidades brasileiras para perceber a priorização que se dá aos veículos motorizados em detrimento dos outros modos. Em São Paulo, por exemplo, 41% das calçadas não têm a largura mínima exigida por lei.

Qualificar o espaço público sob uma ótica de baixo carbono, equidade e justiça significa redistribuir o espaço das ruas para os usuários de diferentes modos, para que possam não apenas deslocar-se em segurança, mas permanecer e socializar. O conceito de ruas completas tem se consolidado como caminho para propor uma nova distribuição do espaço viário, que contemple o bem-estar e a mobilidade de todas as pessoas, protegendo as mais vulneráveis e priorizando os modos mais sustentáveis.

Recentemente, as ruas completas também têm adentrado a universidade como ponto de partida para se pensar a cidade na escala humana. Este movimento pode repercutir no corpo técnico das prefeituras e, consequentemente, nas suas ações no espaço público. Além disso, é da natureza dos projetos de ruas completas o envolvimento de atores locais. Entre eles, incluem-se as universidades, que podem se tornar atores importantes de estímulo à ação do poder público e até mesmo subsidiar intervenções-piloto.

Mais ruas completas nas cidades brasileiras tendem a influenciar o comportamento da sociedade de forma mais ampla – e, assim, impulsionar a necessária transformação das cidades brasileiras em ambientes mais acolhedores para a mobilidade e a convivência das pessoas, independentemente do modo de transporte escolhido.

(Confira a matéria completa em WRI Brasil, 07/03/2022)

mm
Monitoramento de Mídia
A FloripAmanhã realiza um monitoramento de mídia para seleção e republicação de notícias relacionadas com o foco da Associação. No jornalismo esta atividade é chamada de "Clipping". As notícias veiculadas em nossa seção Clipping não necessariamente refletem a posição da FloripAmanhã e são de responsabilidade dos veículos e assessorias de imprensa citados como fonte. O objetivo da Associação é promover o debate e o conhecimento sobre temas como planejamento urbano, meio ambiente, economia criativa, entre outros.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *