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Eleitos e contribuintes podem e devem fazer mais pelos idosos

Da Coluna de Renato Igor (NSC, 05/10/2024)

O dia do idoso ocorreu no início do mês (1). A data serve de reflexão, ainda mais neste domingo, quando eleitores de todo o país irão escolher prefeitos e prefeitas e também os seus representantes das Câmaras Municipais.

Além da baixa renda que atinge grande parte dessa população e que merece todo o respeito, outro fato que agrava esse momento de vida são as péssimas condições de “caminhabilidade” em nossas cidades. Embora a responsabilidade das calçadas seja do proprietário do imóvel, cabe ao prefeito ser o indutor do desenvolvimento, da cobrança por melhores condições de vida.

Com medo de sair de casa, sem segurança, o idoso fica sedentário e perde sua autonomia. Sem movimento e atividade física, baixa imunidade, fica mais doente, consome mais medicamentos e teremos mais quedas, doenças crônicas e internações.

Precisamos de políticas públicas multidisciplinares para a terceira idade: lazer, saúde e acolhimento.

IR

Um dos maiores problemas desta população é que muitos não possuem mais vínculos familiares e também foram esquecidos nas instituições de longa permanência para idosos (ILPIs). Muitas ILPIs são organizações da sociedade civil organizada e que vivem de doações e convênios públicos. Não é fácil. A demanda é enorme. Para muitas instituições, faltam recursos.

O contribuinte pode destinar até 6% do imposto de renda devido aos Fundos da Infância e Adolescente e do Idoso. Infelizmente, do potencial de R$487 milhões que poderiam ficar em Santa Catarina, apenas  R$17 milhões (3,49%) permanecem aqui.

Uma pena. Recursos que poderiam ser destinados para instituições catarinenses a fim de qualificar e ampliar serviços para idosos carentes e sem vínculos familiares.

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