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Adoção de praça em área nobre simboliza a Florianópolis do nada pode

Da Coluna de Renato Igor (NSC, 07/09/2022)

Florianópolis começa a tirar da maquete o esperado projeto de construção da Praça Forte São Luís. Nesta quarta-feira (7), feriado da Independência do Brasil, será assinado o ato de adoção da praça pelo Grupo Habitasul, empreendedora do bairro planejado de Jurerê Internacional. A praça será construída sem nenhum recurso público. Tudo será bancado pela iniciativa privada.

O evento das 14h, que contará com a presença do prefeito Topázio Neto, marca a entrega deste espaço para a comunidade com a construção da praça projetada pelo Escritório JA8, da arquiteta Juliana Castro, e doado pelo Beiramar Shopping.

O fato representa, entretanto, uma velha e não resolvida discussão na cidade: Florianópolis é a cidade do “nada pode”. Localizada em área nobre da cidade, na esquina da Bocaiúva com a avenida Beira-Mar Norte, o local onde será construída a nova praça está em debate há décadas.

Primeiro, a novela da transferência do imóvel do Exército à prefeitura, depois a necessidade de escavações arqueológicas (que fez o shopping Beira-Mar desistir da adoção) e, finalmente, a adoção em setembro de 2022, 13 anos depois do início das tratativas, segundo avaliação da FloripAmanhã, que já revitalizou mais de 100 locais para a comunidade sem a necessidade de investimentos públicos com o projeto Adote uma Praça.

Não conseguimos, ainda, dar uma destinação correta ao aterro da Baía Sul e da Via Expressa Sul, revitalizar o espaço dos tradicionais clubes de remo, ter ainda o esperado parque e marina da Beira-Mar Norte, definir para onde vai o efluente tratado da futura estação de esgotamento sanitário do Rio Tavares e receber novos empreendimentos sustentáveis, turísticos e com regras claras.

Não se deseja nada além do que um crescimento ordenado com regras bem definidas. O conceito do desenvolvimento sustentável é baseado em um tripé: ecológico, econômico e social. É esse equilíbrio que se almeja.

Que a cidade busque essa convergência para deixar de ser a Florianópolis do “nada pode” para se tornar a cidade em que pode ser feito dentro da regra do jogo, com bom ambiente para negócios, baixa burocracia, agilidade e transparência.

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