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Floram apura possível corte ilegal de árvores em Florianópolis

A Floram (Fundação do Meio Ambiente) vai investigar o corte de árvores, a princípio sem autorização, no “passeio dos namorados” no bairro Jurerê In, em Florianópolis. Ao menos seis árvores foram cortadas no local, restando apenas parte do tronco. Elas estavam entre a vista para o mar e os fundos de uma residência particular.

A reportagem conversou com a empregada da casa. Ela disse que não sabia dos cortes, que os patrões ficam apenas no fim de ano na residência, que não estavam no momento e não tinha autorização para repassar o telefone deles.

A alguns metros das árvores cortadas, uma placa avisa que o local passa por um projeto de recuperação ambiental. A placa orienta os transeuntes a não pisar na vegetação, a não deixar lixo e a não remover a vegetação existente.

Uma equipe da Floram foi acionada para verificar o possível crime ambiental. Segundo a superintendente do órgão ambiental, Beatriz Kowalski, a Floram vai apurar o caso. Em Florianópolis, podas e cortes de árvores devem ser autorizados pela Floram.

“Vamos até o local através da fiscalização ambiental para identificar qual espécie foi atingida e vamos identificar a pessoa que cometeu essa intervenção ilegal”, destacou a superintendente.

Possíveis sanções
Confirmada a ilegalidade, após a identificar do infrator, a Floram vai lavrar um auto de infração, pode impor multa e a recuperação do dano, com o plantio de uma espécie equivalente. Além disso, a Floram contatou a Ajin (Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê In), que vai auxiliar na identificação do possível infrator.

“As espécies nativas têm proteção maior do que as exóticas. Para as exóticas, normalmente, autorizamos o corte, porque é indicado. Em compensação, no caso das nativas, o corte é mais restrito e só ocorre caso estejam obstando algum empreendimento, por exemplo” explicou Beatriz. Ela reiterou, no entanto, que para a liberação do corte, é necessária a compensação ambiental.

“Demanda tanto a solicitação quanto a vistoria no local, com emissão de parecer técnico dos profissionais da Floram. Depois, vem a autorização e a fixação da compensação”, contou Beatriz.

Cortes em áreas públicas são autorizados quando há risco à população, por exemplo, interferência da árvore na infraestrutura urbana, risco à rede elétrica, ou se a árvore apresenta risco de queda.

A superintendente da Floram disse que o órgão está conscientizando a população e que crimes ambientais são ocasionais na Capital. “No caso específico de Jurerê, vamos identificar quais espécies foram atingidas, se foi solicitada autorização, ou não e qual foi o dano ocasionado”, destacou a superintendente.

A fixação da multa, segundo Beatriz, vai depender de fatores como a extensão do dano. A Floram promete encerrar a apuração até segunda-feira (10).

(ND, 08/01/2021)

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