Ao longo de toda a semana, o Ministério do Turismo e o Instituto Federal de Brasília (IFB) promoveram uma série de encontros virtuais com especialistas em turismo e gastronomia para identificar estratégias para estruturar e promover o turismo gastronômico. A oficina “Desafios e Oportunidades para o Turismo Gastronômico no Brasil” foi encerrada nesta sexta-feira (28.05) e pode abrir caminho para a consolidação de uma rede colaborativa de especialistas em gastronomia.
Além da proposta de criação da rede colaborativa, os debates também fortaleceram a necessidade da construção de planos de ação para cada uma das cinco macrorregiões do país, considerando a diversidade de sabores e tradições locais. Foram apontadas, ainda, a importância da realização de ações de divulgação dos atrativos e destinos gastronômicos e de valorização da riqueza da gastronomia brasileira, além da necessidade de qualificação de toda a cadeia produtiva do segmento.
O ministro do Turismo, Gilson Machado Neto, reforça que o turismo gastronômico tem motivado cada vez viagens e atraído a atenção de países ao redor do mundo. “Somos um país com sabores e temperos únicos. Temos um potencial enorme para nos destacar no cenário mundial e é para isso que temos trabalhado, unindo esforços com outros atores e elaborando projetos que consigam transformar todo esse potencial em realidade”, completa Machado Neto.
Dados da Organização Mundial do Turismo (OMT) apontam que a gastronomia é o terceiro maior impulsionador de viagens no mundo. No Brasil, o segmento já movimenta cerca de R$ 250 bilhões anuais, segundo cálculos da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) e tem quatro cidades reconhecidas internacionalmente pela inovação na gastronomia: Belo Horizonte/MG, Florianópolis/SC, Belém/PA e Paraty/RJ. Elas integram a Rede de Cidades Criativas da Unesco que, inclusive, está com inscrições abertas. No Brasil, outras seis cidades integram a rede nas seguintes áreas: design, artesanato e artes populares, música e cinema. Veja AQUI como se inscrever.
O desafio, segundo o secretário nacional de Desenvolvimento e Competitividade do Turismo, William França, é transformar roteiros brasileiros em destinos gastronômicos no cenário pós-pandemia. “A oficina que realizamos nesta semana foi uma oportunidade para também ouvirmos especialistas e representantes do segmento para identificar oportunidades e desafios e direcionar estratégias para a estruturação e promoção do segmento”, aponta.
A oficina “Desafios e Oportunidades para o Turismo Gastronômico no Brasil” reuniu representantes da sociedade civil, setor público e privado, sistema S, especialistas regionais e nacionais, além de chefs de cozinha, curadores de eventos e festivais gastronômicos, organismos multilaterais e de cooperação e personalidades da gastronomia.
A coordenadora do projeto e professora do IFB, Ana Paula Caetano Jaques, pontuou que em todos os encontros a pergunta central motivadora dos debates foi “qual turismo gastronômico queremos no Brasil?”.
Para ela, a resposta é ampla: “é um turismo que esteja ancorado nos territórios; que promova a diversidade, a cultura alimentar e as identidades; que valorize o patrimônio, o saber fazer; que seja representativo, inclusivo e amplie o sentimento de pertencer; que seja feito no Brasil, para o Brasil e depois para o mundo; que contribua para o desenvolvimento sustentável, geração de renda e redução das desigualdades; que seja comprometido com as urgências do setor; que dialogue com a tradição, mas que também seja inovador e que gere oportunidade ao longo de toda a cadeia produtiva da gastronomia e do turismo”.
A oficina contou com rodas de conversas por meio de grupos de trabalho para cada uma das regiões brasileiras e, também, nacionais. E todos eles contaram com a participação de artistas que realizaram registros visuais com o resumo dos encontros.
Após participar do grupo de trabalho da região Sul, o chef Rodrigo Bellora destacou que o encontro foi muito importante por reunir pessoas de diferentes setores, mas diretamente ligadas ao turismo e à gastronomia. “A gente conseguiu compor um material, que eu imagino que será usado nesse novo momento de se falar da gastronomia e do turismo de uma maneira integrada dentro de todo o Brasil e não só da Região Sul”, completou.
Já o gerente de marketing e promoção da Goiás Turismo, Alexandre Feliciano Resende, integrou o grupo de discussão da região Centro-Oeste e reforçou a importância de se agregar valor na atividade da alimentação. “Tornar essa alimentação uma forma agradável, regionalizada, bucólica, sentimental, isso é muito importante porque você agrega valor ao seu turismo de uma forma geral, você acaba cativando o seu turista e fazendo com que ele se torne cada vez mais um replicador dos pontos positivos da sua região e do seu destino, além de fomentar toda a cadeia produtiva”, avalia.
Para mais informações sobre a oficina acesse AQUI.
TURISMO GASTRONÔMICO – A realização da oficina é fruto de um acordo celebrado em 2020 pelo Ministério do Turismo e IFB para o desenvolvimento do projeto “Prospectivas para o Turismo Gastronômico no Brasil”, no âmbito do Programa Nacional de Turismo Gastronômico. Portanto, é uma das primeiras etapas do projeto, cujo objetivo é fomentar a pesquisa em turismo gastronômico para produção de conhecimento, identificação de tendências e sistematização de informações.
A parceria também busca analisar o panorama atual do turismo gastronômico no Brasil, identificar prioridades e definir diretrizes para o Plano de Ação do Programa Nacional de Turismo Gastronômico. E, com isso, estruturar e promover o segmento no Brasil, valorizando a vocação do país como destino de excelência em gastronomia.
(Assessoria de Comunicação do Ministério do Turismo, 28/05/2021)
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
cookielawinfo-checkbox-analytics | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. O cookie é usado para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Analíticos". |
cookielawinfo-checkbox-necessary | 11 meses | Este cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent. Os cookies são usados para armazenar o consentimento do usuário para os cookies na categoria "Necessários". |
viewed_cookie_policy | 11 meses | O cookie é definido pelo plugin GDPR Cookie Consent e é usado para armazenar se o usuário consentiu ou não com o uso de cookies. Ele não armazena nenhum dado pessoal. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
collect | sessão | Usado para enviar dados ao Google Analytics sobre o dispositivo e o comportamento do visitante. Rastreia o visitante através de dispositivos e canais de marketing. |
CONSENT | 2 anos | O YouTube define este cookie através dos vídeos incorporados do YouTube e regista dados estatísticos anônimos. |
iutk | 5 meses 27 dias | Este cookie é utilizado pelo sistema analítico Issuu. Os cookies são utilizados para recolher informações relativas à atividade dos visitantes sobre os produtos Issuuu. |
_ga | 2 anos | Este cookie do Google Analytics registra uma identificação única que é usada para gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
_gat | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para limitar a taxa de solicitação. |
_gid | 1 dia | Usado pelo Google Analytics para distinguir usuários e gerar dados estatísticos sobre como o visitante usa o site. |
Cookie | Duração | Descrição |
---|---|---|
IDE | 1 ano 24 dias | Os cookies IDE Google DoubleClick são usados para armazenar informações sobre como o usuário utiliza o site para apresentá-los com anúncios relevantes e de acordo com o perfil do usuário. |
mc .quantserve.com | 1 ano 1 mês | Quantserve define o cookie mc para rastrear anonimamente o comportamento do usuário no site. |
test_cookie | 15 minutos | O test_cookie é definido pelo doubleclick.net e é usado para determinar se o navegador do usuário suporta cookies. |
VISITOR_INFO1_LIVE | 5 meses 27 dias | Um cookie colocado pelo YouTube para medir a largura de banda que determina se o usuário obtém a nova ou a antiga interface do player. |
YSC | sessão | O cookie YSC é colocado pelo Youtube e é utilizado para acompanhar as visualizações dos vídeos incorporados nas páginas do Youtube. |
yt-remote-connected-devices | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt-remote-device-id | permanente | O YouTube define este cookie para armazenar as preferências de vídeo do usuário usando o vídeo do YouTube incorporado. |
yt.innertube::nextId | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |
yt.innertube::requests | permanente | Este cookie, definido pelo YouTube, registra uma identificação única para armazenar dados sobre os vídeos do YouTube que o usuário viu. |