CMF realizará Audiências Públicas para discutir a burocracia para ligação de água e luz

Em Sessão Extraordinária realizada nesta quarta-feira (7) de forma remota, foi aprovado pela Câmara Municipal de Florianópolis requerimentos para a promoção de Audiências Públicas, no âmbito da Comissão Permanente de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Segurança Pública, com o objetivo de debater questões ligadas à burocracia para novas ligações e/ou religações de energia elétrica e de água na Capital catarinense.

O vereador Dinho (DEM), autor dos requerimentos, destaca a importância do tema, por se tratar de uma questão de serviço básico essencial para a população. “A gente sabe que toda essa questão da burocracia se deu tempos atrás onde um decreto proibia que ligássemos luz e água no município para quem morasse em áreas de APP e APL, e isso foi tomando uma dimensão que hoje em cada canto da Ilha, cada servidão, cada bairro, a gente vê diversas famílias vivendo com o famoso gato, e quem acaba “pagando o pato” somos nós, porque a gente paga por 220w, e se tivermos em alguns casos, condições de medir, você recebe 170, 180, até 190w. Danifica equipamentos”, disse o vereador.

O crescimento desordenado da população também foi um dos pontos levantados durante a Sessão. “O que acontece é que a CELESC não tem o controle de quantas casas são ligadas em uma rua só porque nós, as pessoas mais humildes, têm um terreno de 360m2 e ali tem duas casas, cede um pedacinho para o filho. Aqui na Ilha é assim”, afirmou o vereador Gilberto – Gemada (PODE).

Nesse sentido, se pede o aumento da fiscalização em núcleos urbanos já consolidados em Florianópolis. “Nós temos que nos unir e dar um basta nessa situação, tornar isso que está consolidado no município possível, evitando que as pessoas que querem tomar um banho desliguem toda a rede de uma região em função da forma como está ligada àquela residência. Que a gente possa dar dignidade a essas pessoas”, completou o vereador Dinho.

(CMF, 07/04/2021)