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Inflação em Florianópolis: alimentos, transportes e educação puxam alta

Da Coluna de Estela Benetti (NSC, 03/02/2021)

O Índice de Preços ao Consumidor de Florianópolis, que mede a inflação do município, teve alta de 0,70% em janeiro, puxado principalmente pelos aumentos nos setores de transportes, alimentos e educação. O levantamento, realizado pelo Centro de Ciências da Administração e Sócio Econômicas Esag/Udesc, da Universidade do Estado de Santa Catarina, apurou que no acumulado dos últimos 12 meses até janeiro a alta de preços na Capital chegou a 5,02%.

Entre os grupos de produtos e serviços que pesaram mais para o aumento do custo de vida estão os transportes, que tiveram alta de 1,07%; alimentação, que subiu 0,74%; educação, com reajuste de 6,54% e despesas pessoais que ficaram 1,6% mais caras. No caso da educação, a pressão é alta em janeiro em função do reajuste das mensalidades escolares e de cursos diversos.

O grupo habitação, com queda de 1,37%, ajudou na redução do custo de vida em janeiro no município. Nesse caso, foi fundamental para a queda a redução de 8,62% no custo de energia, influenciada principalmente pela mudança de bandeira tarifária, que passou de vermelha para amarela. Os grupos de vestuário (-0,38%) e comunicação (-0,96%) também colaboraram para uma média de preço menor e o setor de saúde ficou não teve alteração de custos.

No grupo de alimentos e bebidas, que pesa 21,14% na inflação de Florianópolis, diversos preços tiveram queda, especialmente carnes (-0,80%), leite e derivados (-0,31%), panificados (-0,67%) e óleo. Apesar disso, a alimentação em casa teve alta de 0,51% e fora de casa teve reajuste médio de 2,86%.

Como o dólar continua alto (R$ 5,37 nesta quarta-feira), muitos preços seguem estáveis ou tendem a ter novos reajustes. Existe a expectativa, no país, de mais redução de preços de alimentos com o avanço da colheita da safra de verão e aumento da oferta de diversos itens. Apesar disso, outros preços poderão ter alta como energia, saúde (medicamentos e planos) e transporte (combustíveis e custo de serviços). No geral, para o primeiro semestre deste ano são esperadas altas mais homogêneas de preços mesmo com algumas variações sazonais. A projeção de inflação para o ano de 2021, segundo a pesquisa Focus de segunda-feira (01/02), é de 3,53%.

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