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Foto: Divulgação

Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 14/02/2021)

Depois de comandar a superintendência de Turismo da Capital de janeiro de 2017 a abril do ano passado, o professor Vinícius de Lucca volta ao cargo na semana que vem a convite do prefeito Gean Loureiro (DEM).

“A retomada é o carro-chefe”, afirma o professor do Instituto Federal de SC, que também destaca a importância da retomada dos eventos e melhoria da “conectividade aérea” da cidade. Confinara a entrevista à coluna.

Você reassume a superintendência de turismo de Florianópolis em meio a uma temporada totalmente atípica por conta da pandemia. Que análise pode ser feita da temporada, sob o ponto de vista do fluxo turístico e do impacto na economia?
O fluxo foi muito mais baixo que nos anos anteriores. A atividade turística despencou em todo o mundo. Em Florianópolis a queda foi de, no mínimo, 70%. Em fluxo no aeroporto foi de mais de 40% e na rodoviária em mais de 50%. Isso impacta a cidade inteira, não só aqueles que trabalham diretamente com turismo. Menos recursos circulando impacta a todos.

O que não foi possível fazer na primeira passagem pelo cargo e volta à pauta agora? Será retomado, por exemplo, o projeto para atrair transatlânticos?
De 2017 a 2020, a cidade recebeu muitos investimentos. A prefeitura aperfeiçoou a infraestrutura dos balneários – com o Programa Dax um Banho (chuveiros, acessibilidade, manutenção em todos os acessos às praias) e com o Praia Iluminada. Instalamos centenas de estruturas de sinalização turística no período. Melhoramos todos os 156 quiosques das praias e implantamos a capacitação para os ambulantes.

Fizemos a concessão do Carnaval e hoje o investimento nos mais de 70 blocos são 100% privados. A Fenaostra 100% Manezinha, no Centro e com entrada franca, foi um sucesso de público. Todas essas ações carecem de continuidade e melhorias.

Sem falar da entrega do Aeroporto Internacional Hercílio Luz, da Ponte Hercílio Luz, da SC-401, do engordamento da praia de Canasvieiras e o novo Largo da Alfândega. Agora teremos os engordamentos de Jurerê e Ingleses, além da nova Avenida das Rendeiras e da nova ponte da Lagoa, entre outras obras já anunciadas pelo prefeito Gean Loureiro.

Em breve vamos implantar o Selo para ônibus – que vão, obrigatoriamente, ter que já inserir no sistema de autorização o guia de turismo que estará com o grupo. Precisamos construir o Centro de Turismo Receptivo, na entrada da cidade, um equipamento de alto nível que possa bem receber os turistas rodoviários.

Quais os principais impactos da pandemia no comportamento do turista? Já é possível avaliar?
Algumas pesquisas trazem a diminuição da data da reserva até a data da viagem; o incremento nas viagens de carro para destinos mais próximos da residência; aumento de fluxo em destinos para turismo de natureza – e isso nos coloca em evidência, sobretudo para o aproveitamento de nossas trilhas.

Com a adoção do trabalho remoto por um contingente maior de pessoas, tem aumentada a mistura de viagens de trabalho e de lazer (chamado de bleisure – business + leisure). A busca por viagens para locais que ofereçam boas condições para o home office (como conexão de qualidade com a internet) e recreação para as crianças cresceu.

Além disso, a cidade estabeleceu protocolos de segurança, o smart tracking e outras ações que nos colocam em boa posição no quesito segurança em saúde para viagem.

O que vai ser prioridade e o que muda em relação ao que vinha sendo feito na superintendência?
O momento é outro. A retomada vai ser o carro-chefe. Temos algumas ações já em execução, como o Floripa Mais Empregos e o retorno da promoção turística.

O acompanhamento do Parque Urbano e Marina da Beira-Mar Norte e o processo de concessão da Ponte Hercílio Luz e entornos são fundamentais, sob a batuta do secretário Juliano Pires.

Vamos trabalhar em conjunto com a Floripa Airport (concessionária do Aeroporto Internacional Hercílio Luz), com o governo do Estado e com o trade para melhorar a conectividade aérea da cidade. A retomada dos eventos é outra missão fundamental.

A utilização de informações para a gestão com dados de pesquisa de demanda, avaliação da qualidade de atrativos e equipamentos e gestão da reputação on line do destino. O aprofundamento das relações entre turismo, tecnologia e cultura (como o Floripa Conecta, a arte urbana e outros) serão priorizados também.

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