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Grande Florianópolis deve manter transporte coletivo suspenso

Da Coluna de Fabio Gadotti (ND, 06/08/2020)

O transporte coletivo deve permanecer suspenso nas quatro principais cidades da Grande Florianópolis, mesmo com a nova classificação da secretaria de Estado da Saúde (que considera os municípios desta região em nível grave e não mais gravíssimo).

Tal critério tem sido utilizado pelas autoridades para restringir uma série de serviços, inclusive a circulação de ônibus nestas localidades, por meio de decretos estaduais e municipais. As medidas, ainda de acordo com as autoridades, visam diminuir a circulação de pessoas nas ruas, reduzir o risco de aglomeração para evitar o aumento dos casos de Covid-19, e consequentemente controlar a taxa de ocupação de leitos nas UTIs dos hospitais da região, que já esteve próximo do 100%.

Além da suspensão do transporte coletivos, uma série de outras restrições foram impostas pelo decreto estadual assinado pelo governador Carlos Moisés, válido até o dia 9 de agosto.

O mapeamento estadual foi atualizado na última quarta-feira (5), reduzindo de 12 para oito as regiões em nível gravíssimo. Já nesta quinta, foram anunciadas mudanças no Oeste e no Planalto Norte.

Por enquanto, Florianópolis, São José, Palhoça e Biguaçu informaram ao nd+ que devem seguir o decreto estadual que suspende o transporte e vigora até o dia 10 de agosto, próxima segunda.

A discussão de novas medidas não é descartada, mas ainda não há previsão para uma decisão. Somente com a autorização da gestão estadual é que devem ser avaliadas e realizadas novas mudanças no setor na região da Capital.

Mudanças nas classificações de risco
Foram cinco as regiões que tiveram o risco grave na atualização semanal da última quarta: Oeste, Alto Uruguai, Xanxerê, Grande Florianópolis e Planalto Norte. Enquanto isso, o Alto Vale do Rio do Peixe passou de risco alto para gravíssimo.

Qual foi o motivo da baixa de risco?
O principal fator, segundo a Secretaria de Estado da Saúde, foi a desocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Contudo, justamente a alta nas mortes pode ter influenciado essa baixa na medição de risco, segundo Maria Cristina Willemann, epidemiologista responsável pela ferramenta de mapeamento regional.

“Essas regiões que reduziram o risco foram influenciadas principalmente pela redução da taxa de ocupação de leitos de UTI, que é o indicador principal da dimensão que chamamos de ampliação de leitos. No entanto é importante considerar que nesta última semana nós tivemos muitos óbitos, e infelizmente a ocorrência de óbitos também libera alguns leitos de UTI”, afirma.

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