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Laboratório da UFSC divulga nota sobre floração de algas na Lagoa da Conceição

Foi registrada a presença de algas como diatomáceas, cianobactérias, algas verdes e vermelhas na Lagoa da Conceição. Foto: Divulgação

O Laboratório de Ficologia (Lafic) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) divulgou uma nota sobre a floração de algas na Lagoa da Conceição, em Florianópolis, percebida no início deste mês de janeiro. O texto ressalta que as amostras analisadas não apresentam espécies produtoras de toxinas. O evento, entretanto, pode ser “resultado de um processo de eutrofização devido à poluição da lagoa por excesso de esgoto sem tratamento ou não adequadamente tratado”.

> Leia a íntegra da nota divulgada pelo Lafic:

O Laboratório de Ficologia da Universidade Federal de Santa Catarina vem a público esclarecer sobre o evento de floração na Lagoa da Conceição, documentado pela comunidade nas primeiras semanas de janeiro.  A massa flutuante observada é composta por algas diversas, como diatomáceas, cianobactérias, algas verdes e vermelhas. Há algas vivas e em decomposição. Destaca-se que não se observou na composição das amostras analisadas espécies produtoras de toxinas.

Esclarecemos ainda que tal evento é resultado de um processo de eutrofização devido à poluição da lagoa por excesso de esgoto sem tratamento ou não adequadamente tratado. A decomposição da matéria orgânica presente nos efluentes domésticos, transformação promovida por microrganismos, resulta na disponibilização de nutrientes que fertilizam a água, favorecendo o crescimento destas algas. As algas crescem excessivamente e acabam morrendo. O material em decomposição se desprende e é arrastado pelo vento às margens opostas ao mesmo. Destaca-se que o processo está mais evidente no Canto da Lagoa, uma área da Lagoa que apresenta maior tempo de residência da água (menor circulação e dispersão de poluentes). Esses eventos são recorrentes nessa área, especialmente nessa época, quando há maior produção de esgoto, mais luz e maior temperatura.

Destaca-se que o mau cheiro é resultado da decomposição deste material que gera vapores de enxofre. Estes gases são potencialmente tóxicos sendo necessário o manejo destes eventos. Também não é recomendado o contato direto com esse material e as águas de entorno, pois representam acúmulos de poluentes e microrganismos potencialmente patogênicos.

(UFSC, 10/01/2020)

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