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Os desafios para Florianópolis reduzir em 50% o número de mortes no trânsito

O ano de 2020 vai marcar o fim do prazo para que o Brasil atinja a meta de reduzir 50% das mortes no trânsito ao longo da década iniciada em 2011. A projeção foi definida em um acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU) como parte da Década de Ação pela Segurança no Trânsito.

Em Florianópolis, os dados atuais mostram que a cidade ainda está longe de atingir o objetivo de cortar pela metade o número de mortes nas estradas. A principal série histórica desde 2011 é do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde.

Nessa relação, o número de mortes no trânsito na Capital teve queda ao longo da década. Passou de 77 em 2011 para 60 em 2017, último ano disponibilizado pelo departamento de dados do SUS. Uma redução de 22%, mas que ainda representa menos da metade da meta estabelecida junto à ONU.

Desde 2013, a Rede Vida no Trânsito, movimento que reúne poder público e organizações independentes de Florianópolis, também passou a contabilizar as mortes no trânsito da Capital. Os dados incluem mortes em todo o território da cidade – perímetro urbano, rodovias estaduais e federais e óbitos registrados até 30 dias após os acidentes.

Segundo o levantamento da Rede Vida no Trânsito, o número de mortes se manteve estável entre 2013 e 2018, passando de 53 casos para 55 no último ano com dados fechados – mais do que não ter redução nas mortes, houve um aumento de 3,7% no período. A exceção foi o ano de 2014, que registrou o pico de óbitos em Florianópolis no período, com 83 mortes.

A boa notícia fica por conta dos dados parciais de 2019. Até a última semana, a cidade teve apenas 37 óbitos neste ano e pode fechar o ano com o menor número desde que o grupo de informações deu início ao levantamento.

Esta semana, um levantamento do jornal Folha de S. Paulo mostrou que seis capitais de Estados brasileiros já atingiram a meta estabelecida para 2020 e apontou Florianópolis como uma das duas capitais do país que tiveram aumento no número de mortes, de 6%.

A publicação se baseou em dados estaduais sobre acidentes em Florianópolis entre 2011 e 2018 e comparou a variação das mortes nas estradas por 100 mil habitantes nas capitais.

Fiscalização pode ajudar a acelerar redução em 2020
Embora haja diferenças em dados sobre mortes no trânsito e uma redução nos dados parciais de 2019, até o momento esses cenários ainda não apresentam a cidade na iminência de alcançar os 50% de redução até o início de 2020.

A coordenadora do Grupo de Informação da Rede Vida no Trânsito, Ana Cristina Vidor, explica que o movimento foi importante para mapear os principais fatores de risco das mortes no trânsito de Florianópolis, mas reconhece que até o momento os números ainda alcançaram a redução necessária e esperada para o final da década:

“Em termos de ação, a gente ainda não estava conseguindo que essas ações estivessem ocorrendo na intensidade necessária para impactar nesses números”.

Segundo Ana Cristina, são três os principais fatores de risco dos acidentes identificados pelo trabalho da Rede Vida no Trânsito: excesso de velocidade, associação entre álcool e direção e questões de infraestrutura.

(Confira matéria completa em NSC, 12/12/2019)

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