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Apenas moluscos de cinco dos 38 pontos de cultivo no litoral de SC estão liberados para consumo

Apenas cinco dos 38 pontos de cultivo monitorados no litoral de Santa Catarina estão liberados para o consumo sem restrições de ostras, mexilhões e vieiras. Quatro são em Palhoça, o outro em São José. Ainda na Grande Florianópolis, em mais 11 áreas foram liberadas apenas colheita e venda de ostras, enquanto os demais moluscos bivalves permanecem com a produção comercial interrompida, resultado da maré vermelha detectada na costa desde 24 de maio, com acúmulo de microalgas e da toxina diarreica DST, nociva à saúde humana.

Completamente interditadas, até esta segunda-feira ainda estavam duas áreas em São José, e todo o litoral Norte – total de 20 pontos monitorados da Fazenda da Armação, em Governador Celso Ramos, até a praia do Capri, em São Francisco do Sul. São baías de pouca circulação de correntes marinhas, condição que atrasa a dissipação das algas em mar aberto, segundo os técnicos do Laboratório Laqua, do IFSC (Instituto Federal de Santa Catarina), responsáveis pela coleta de amostras de moluscos e da água onde são cultivados.

Com base nestas análises e da dosagem de microalgas e toxinas encontradas, a Cidasc (Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina) emite notas técnicas. A liberação gradativa do consumo, em alguns locais apenas da ostra, ocorre de Sul para Norte e de acordo com a redução dos índices de concentração da toxina, informa o secretário adjunto de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies. “O importante é que estamos liberando de forma criteriosa, sem colocar em risco a saúde do consumidor e nem o futuro da maricultura como atividade econômica para o litoral de Santa Catarina”, diz.

Marisco é indicador universal da toxina

Indicador universal da presença da toxina diarreica DST, o marisco [ou mexilhão] é menos resistente à alta concentração das microalgas. Neste caso específico, os testes laboratoriais são feitos depois da ingestão da carne do molusco por camundongos, explica Airton Spies.

Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 28/06/2016.

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