Santa Catarina é, mais uma vez, o maior produtor nacional de ostras, mexilhões e vieiras. Foram 21,65 mil toneladas, ou seja, 98% dos moluscos coletados e consumidos em todo o Brasil, com destaque para Florianópolis e Palhoça, municípios da região metropolitana. Os dados fazem parte da PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal), com informações sobre a produção pecuária e de aquicultura, divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas).
Nove municípios catarinenses aparecem entre os dez primeiros do ranking nacional. Com 123.580 toneladas de mexilhões coletadas no ano passado, Palhoça garante 60,8%, da produção catarinense e 59,6% da nacional. Se no município vizinho, são fazendas de mariscos que se destacam nas águas da baía e reforçam a economia familiar, a Capital mantém a liderança na produção de ostras, com 2.707 das 3.370 tonelada, além de responder por 88,2% das sementes cultivadas.
Segundo o diretor de pesquisa do IBGE, Roberto Luís Olinto Ramos, a PPM traz informações sobre os efetivos dos rebanhos e a produção da pecuária, incluindo a aquicultura desde 2013. Em Santa Catarina, os dados referentes à maricultura foram obtidas junto à Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária).
Uma das novidades da pesquisa anual do IBGE é a investigação da aquicultura continental e marinha, com informações sobre criação de peixes, camarões e moluscos. A PPM também contabiliza alevinos de peixes, larvas de camarões e sementes de moluscos, com a finalidade de produção comercial.
Cultura marinha e pesquisas científicas entre “segredos”
Para o engenheiro agrônomo e pesquisador da Epagri Alex Alves dos Santos, 53, são vários os fatores que contribuem para o bom desempenho da maricultura catarinense. A cultura gastronômica, tradicionalmente baseada em pescados [camarão, tainha, berbigão e bolinhos de siri], o conhecimento das lides no mar e as pesquisas da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e da própria Epagri, são os principais.
“A produção de ostras e mariscos consolidou a região como principal polo gastronômico do Estado. Hoje, turistas vêm a Santa Catarina não só pelas belezas naturais e praias, mas, principalmente, para degustar de nossos moluscos. Até churrascarias oferecem ostras e mariscos”, diz. O conjunto de fatores, lembra Alex Alves dos Santos, viabilizou a plena adaptação da ostra do pacífico, típica de clima temperado, no clima subtropical do Sul do Brasil.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 08/10/2015.
Santa Catarina se consolidou na produção de quatro culturas em 2014, segundo dados do relatório de Produção Pecuária Municipal, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O Estado liderou mais uma vez os rankings de suinocultura e maricultura no país.
Em 2014, 98% das 21,665 mil toneladas de mexilhões, vieiras e ostras cultivados no Brasil saíram de Santa Catarina. O município de Palhoça, na Grande Florianópolis, foi o destaque, com 60,8% da produção estadual e 59,6% da nacional. Outras oito cidades catarinenses apareceram no ranking das 10 com a maior produção do país.
Já Florianópolis está na liderança da produção de sementes para a maricultura. As fazendas da Capital coletam 88,2% do total das sementes dos mexilhões, vieiras e ostras que geram novas produções e substituem as envelhecidas.
A suinocultura cresceu 3,2% em 2014 no país, chegando a 37,93 milhões de cabeças. Esse número faz do Brasil o quarto maior produtor do mundo, atrás de China, União Europeia e Estados Unidos. Dentro desse montante, 14,4% são produzidos em Santa Catarina, especialmente na Região Oeste.
Certificados como o de zona livre de aftosa sem vacinação, único no país, fazem do Estado um grande exportador do produto. O destino mais frequente é a Rússia, mas recentes aberturas para os Estados Unidos, em novembro de 2014, e conversas avançadas com o Japão podem incentivar ainda mais a produção em 2015.
A Região Sul, como um todo, é responsável por 49,3% dos suínos produzidos no Brasil.
(DC , 09/10/2015)
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