Bruno Perdigão é analista de sistemas, Claudio Fiuza, cozinheiro, e Alex Ballester é proprietário de um restaurante. A cada 15 dias eles deixam as profissões e rotinas de lado, se reúnem com outros integrantes do Grupo Teju Jagua e partem em busca de cavernas em Florianópolis. Os três são voluntários que se reuniram pelo interesse comum em espeleologia, o estudo da formação e constituição de cavernas naturais. O Teju Jagua integra a SBE (Sociedade Brasileira de Espeleologia) e já registrou 56 cavernas das 73 catalogadas no CNC (Cadastro Nacional de Cavernas) em Santa Catarina.
A maioria das cavernas do Estado está na Capital (são 50), principalmente no Sul da Ilha. A proposta do Teju Jagua é, além de identificar esses locais, estudar e fomentar a preservação local.
O trabalho em Florianópolis começou como grupo oficialmente em 2011, com quatro pessoas, e hoje são nove voluntários engajados. Além das descobertas a respeito das cavidades em si, o trabalho de espeleologia do grupo também auxilia outros profissionais.
Em uma expedição em 2002, por exemplo, o biólogo André Ambrozio Assis encontrou uma rã de espécie nativa que está entre uma das 50 espécies-alvo do Plano de Ação Nacional para Conservação de Répteis e Anfíbios Ameaçados da Região Sul, elaborado pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), e não era vista há mais de 15 anos. O anfíbio Ischnocnema manezinho foi encontrado na gruta do Saco Grande, uma caverna de blocos graníticos que fica próxima ao Centro Administrativo do governo do Estado. Essa rã é classificada como vulnerável na lista de espécies ameaçadas e uma das principais ameaças em Florianópolis é a crescente urbanização.
Expedições são definidas por imagens de satélite ou indicações
O trabalho é focado na Capital, mas o grupo Teju Jagua já fez expedições e registrou cavernas em Alfredo Wagner, Palhoça, Itajaí e Capinzal. As cavidades encontradas em Florianópolis geralmente são formadas pela abrasão marinha ou pelo agrupamento de blocos de granito.
Para encontrar as cavernas, os integrantes do grupo trabalham de duas formas. Eles podem determinar o destino da expedição a partir de um estudo de pré-campo, feito por meio da visualização de imagens de satélite na qual é possível identificar a probabilidade da existência de cavernas em determinada área pela estrutura geológica da região, ou pelo relato de pessoas que afirmam já ter visto ou ouvido falar de uma possível caverna, situação mais comum.
Leia na íntegra em Notícias do Dia Online, 11/10/2015
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