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Passando a limpo os 50 anos do golpe militar

Nas últimas semanas, os meios de comunicação têm dedicado grande espaço a depoimentos e testemunhos sobre a época de exceção no Brasil, de 1964 a 1985. Militares, militantes, ex-presos, torturados e torturados estão vindo a público de maneira mais aberta para relatar sua versão da época em que a democracia brasileira esteve em perigo.

Quem tem menos de 40 anos pode ter dificuldade em entender o pavor do comunismo que imperava no Brasil nos anos 1960. Não há dúvida que o estopim da crise tenha sido a renúncia do presidente Jânio Quadros , em 1961. Seu vice, João Goulart, causava desconforto a setores conservadores e militares. Para garantir sua posse, o Brasil viveu um breve momento de parlamentarismo, em que o primeiro-ministro eleito foi o mineiro Tancredo Neves. Contudo, o presidencialismo retornou em 1963, e o clima ficou ainda mais instável.

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Em 1964, os setores conservadores protestaram com marchas anticomunistas por diversos locais do Brasil, de oposição ao presidente João Goulart. Em 31 de março de 1964, o deslocamento de tropas e o envolvimento de militares sacramentaram o golpe. Goulart foge.

Nos anos que se seguiram, opositores do regime que se instala são presos e perseguidos em variados graus de intensidade. Os atos institucionais garantiram provisão legal para práticas que hoje são reexaminadas em públicos por comissões da verdade.

Quando o desgaste e impopularidade do regime chegaram ao máximo, aos poucos a normalidade democrática começou a ser devolvida ao país. O fim da ditadura militar foi selado com a eleição (ainda que indireta) do presidente Tancredo Neves, que morreu pouco depois de sua posse. Ainda demorariam mais quatro anos até uma eleição direta à Presidência da República, uma nova Constituição foi escrita.

( Notícias do Dia Online, 29/03/2014)

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