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“A população cresce, tem renda maior e compra carro”

Em três décadas o número de veículos que circulam pela Grande Florianópolis será o mesmo que o total de habitantes. As projeções foram apresentadas ontem pelo Sindicato Nacional da Arquitetura e Engenharia Consultiva (Sinaenco) no seminário De olho no futuro: Como estará Florianópolis daqui a 25 anos?. O consultor Jorge Hori propõe que a cidade se estruture.
Diário Catarinense – Quais os principais problemas detectados?
Jorge Hori – Mobilidade. O caso de Florianópolis é particular. Em função do tamanho da cidade e o número de turistas, ganha um acréscimo de carros muito grande, principalmente durante três meses.
DC – Além da mobilidade, há outros problemas?
Hori – Saneamento e habitação. De um lado há uma defesa da cidade compacta, para que se tenha numa área residência, escritório, comércio, tudo junto, com o grande adensamento que implica a verticalização. Essa é a solução para reduzir a necessidade da mobilidade. As pessoas podem morar perto do trabalho, andar a pé ou até de bicicleta.
DC – O que você sugere para resolver alguns desses problemas?
Hori – A principal seria onde ficarão esses polos adensados? São Paulo e Rio, e outras cidades maiores, estão baseados em estação de metrô. Aqui seria a implantação de um corredor de ônibus, os BRTs (sistema de trânsito rápido de ônibus). E junto aos BRTs, promover alguns polos onde se faça esse adensamento. Agora, onde seria, eu como sou de fora, não consigo visualizar.
DC – Em 2040, a relação carro por habitante deve se aproximar. Hori – Florianópolis deve chegar antes que os outros Estados. É uma cidade de classe média. A população cresce, tem renda maior e compra carro.

(DC, 08/11/2013)

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0 Comentários

  1. Peter Kormer disse:

    Nada novo – então quando falta a inspiração porque não limpar a casa,que o cidadão faz em casa antes de agir.
    Limpeza no caso da Ilha sera a valorização que esta bom ou funciona bem – por exemplo a Reta da Armação, ela é uma ciclovia mesmo sem sinalização, usado todo dia assim alem das pessoas curtindo correndo, caminhando, etc. …
    De 2010 para cá ela esta sujeito de motoristas mau comportando-se colocando as demais em risco – como sera a limpeza ou a nova Simples-cidade de Florianópolis, pintando as faixas, colocando a sinalização e criar uma continuação, uma inclusão no conceito da mobilidade. Algo fácil de fazer e econômico, dando a população novo autoestima e garantir a Prefeitura ser bem visto.
    Em Casa funciona assim melhorando a moradia,partindo dos pontos boms e saudávels dando os passos certas integrar a casa no seu ambiente natural – a natureza da ilha mesmo é “beautiful” by Peter Kormer

  2. Peter Kormer disse:

    Ônibus – o cidadão que usa o carro não gosta, a população que depende dela não gosta o serviço feito é espaço nas ruas para Ônibus não tem … é agora que se faz?
    Todo queremos uma solução duradora e ao longo prazo e prazeroso!
    O Trem puxado com eletricidade, sustentável pode conquistar fácil seu espaço na mobilidade urbana sem barulho,confortável – um bônus a mas para uma Ilha e correto para investir. Nos países aonde existe por exemplo Portugal e Alemanha é o xodó dos moradores e visitantes como o famoso cable-car in San Francisco by Peter Kormer / Biokonstrucaostudio

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