A Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (Fatma) anunciou nesta segunda-feira (15) o desembargo da área da Praia da Mutuca, no bairro da Tapera e Ribeirão da Ilha. Mais de 20 análises feitas em toda a região, da água, sedimentos e moluscos, comprovaram que não houve contaminação na área. Além disso, a modelagem hidrodinâmica indicou, através de cálculos, que o óleo não chegaria à área de cultivo da maricultura e de banho.
De acordo com o presidente da Fatma, Gean Loureiro, somente a parte do manguezal continua embargada até a conclusão dos estudos. É que a modelagem hidrodinâmica indicou que se ainda há óleo do vazamento, ele pode está na área de mangue e não corre o risco de chegar até o mar. A área está devidamente sinalizada para que moradores não tenham acesso ao mangue. “Todas as evidências demonstram que o óleo não chegou à Baia Sul, onde são cultivados mariscos, ostras e berbigões. O embargo efetuado pela Fatma foi por precaução e já não será mais necessário” concluiu.
A Fatma embargou a área no Sul da Ilha no dia 10 de janeiro de 2013, depois que ocorreu um vazamento de óleo isolante a partir de dois transformadores localizados dentro da Subestação desativada da Celesc, no Bairro Tapera. O óleo migrou para duas valas de drenagem localizadas a leste e a oeste da subestação. Essas valas se unem a jusante da subestação e deságuam no mangue, posteriormente no Rio do Meio que tem sua foz na Baía Sul (Praia da Mutuca). Com esses dados iniciais, a Fatma resolveu embargar toda a área por precaução. De acordo com o gerente de Licenciamento de Empreendimentos em Recursos Hídricos da Fatma, Ademar Mombach, os estudos comprovaram que o produto vazado consiste em “óleo mineral isolante para transformadores (OMI) contendo traços de Bifenilas Policloradas (PCBs)”, mas descartando a possibilidade de “Ascarel”. Nenhuma análise indicou contaminação por PCB na área da maricultura e extração do berbigão.
O embargo no Sul da Ilha foi além da prevenção ao meio ambiente e saúde pública, segundo o presidente Gean Loureiro. Para ele, o embargo preservou o bom nome dos moluscos produzidos em Florianópolis. “Se tivéssemos permitido a extração dos alimentos na área, mesmo com uma suspeita mínima de contaminação, levaríamos duvida sobre a qualidade do alimento para as pessoas. Isso prejudicaria anos de trabalho dos maricultores para chegar ao bom nome e a qualidade certificada desses alimentos em todo o país” justificou.
A Fatma condicionou o desembargo a uma série de medidas que a Celesc deverá adotar, como a remoção e destinação final adequada do solo e vegetação contaminados nas margens dos canais isolados, além da recuperação de toda a área degradada. Em relação à maricultura, toda a atividade em Santa Catarina é monitorada frequentemente e, no Sul da Ilha, não será diferente.
(FATMA, 15/04/2013)
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