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Obras de revitalização do Terminal Rita Maria devem começar em abril

As obras de revitalização do telhado e do subsolo do Terminal Rodoviário Rita Maria devem co­meçar a sair do papel no início de abril deste ano. O processo licitató­rio pode ser concluído na próxima terça-feira (26), para quando está pre­vista a homologação do nome da empresa vencedora, caso nenhu­ma outra participante da licitação entre com recurso. Mas enquanto os problemas das goteiras não têm solução definitiva, a atual admi­nistração tenta colocar ordem na casa. Cerca de 10 mil pessoas pas­sam diariamente pelo terminal, inaugurado em 1981 e que nunca passou por reforma.

O aspecto empoeirado conta muito sobre a maneira que o pré­dio vem sendo tratado nos últimos anos. Na parte externa, outra situa­ção, que apesar de estar minimiza­da, ainda chama atenção: pedintes abordam quem chega com baga­gem e circulam pedindo dinheiro, por vezes intimidando os usuários.

Essas situações têm solução en­caminhada, segundo Marcel Amin Vieira da Costa, o novo gerente do Rita Maria. Ele informou que os vidros serão lavados nos próximos dias. Outras questões relativas à limpeza e organização, como as­pecto do piso e acessibilidade para deficientes visuais, terão atenção.

Costa promete também re­vitalizar as áreas de embarque e desembarque. “A sinalização das plataformas será refeita”, disse. Outros detalhes para melhorar o espaço serão melhorados.

Para afastar moradores de rua que perambulam pelo terminal, uma postura rígida foi adotada. Segundo Costa, funcionários são orientados a conversar com eles e convidá-los a retirar-se. “Se não saírem e continuarem abordando as pessoas, policiais militares serão acionados. E isso já aconteceu”, re­latou, otimista com os resultados. “Eram uns 30 ou 40, agora são dois ou três. Nós vamos mudar a rodoviária”, garantiu.

Mas há questões mais sérias que precisam ser solucionadas. A rodo­viária não tem sistema preventivo contra incêndio e os equipamentos de segurança são precários. O ge­rente do terminal explicou: “Essa questão de mangueira, extintores, para-raios, tudo estará no sistema preventivo de incêndio, já aprova­do pelos bombeiros”, disse.

Problema das goteiras foi minimizado

Em fevereiro de 2012, parte da estrutura do telhado do terminal Rita Maria se soltou. O susto fez com que a necessidade de revitalização viesse à tona novamente, já que, em 2010, a Defesa Civil havia decretado situação de emergência. Justificativa: a estrutura de ferro do telhado está comprometida por causa das infiltrações. O resultado, até agora, são goteiras por todo o terminal. “Às vezes parece que chove mais aqui dentro do que lá fora”, relatou a usuária Juliana Morais Matias.

De fevereiro para cá, as soluções foram paliativas e continuarão até que as obras terminem. Desde janeiro, quando Costa assumiu a gerência, depois de cada chuva o telhado recebe impermeabilizante e manta asfáltica. “Ainda tem goteiras, mas não tem mais cachoeira”, garantiu.

O edital foi lançado em 21 de janeiro e na próxima terça-feira o nome da empresa vencedora deve ser homologado. A previsão é que as obras comecem em abril, de acordo com informações da Secretaria de Infraestrutura do Estado. O prazo para a conclusão é de 360 dias.

(ND, 24/03/2013)

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