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Energia limpa à beira-mar

Na praia do Campeche, em Florianópolis, os ventos sopram a favor da natureza. Pensado com base em padrões sustentáveis, o condomínio Neo Next Generation, recém-erguido a 300 m da areia, é o primeiro residencial do país a ter energia eólica
No topo dos dois blocos de quatro andares, um par de hélices de fibra de carbono e vidro (1,20 x 7,60 m), fabricadas pela empresa americana urban Green Energy, irá gerar 20 mil kwh/ano de energia. Auxiliado por 48 coletores solares com capacidade de produção de 7 800 kwh/ano, o sistema fornecerá 6 mil litros de água quente por até dois dias aos 24 apartamentos. “Essas duas fontes cobrirão cerca de 50% do gasto energético dos prédios. o restante virá da rede elétrica”, assegura o arquiteto Jaques Suchodolski, da ASAS Incorporações e Habitat, empresa responsável pelo projeto, ao lado do escritório Arte Arquitetura. “o sistema funciona até com ventos fracos, de 3,5 km/h, ou seja, quase sem interrupções”, diz. Para comprar as hélices e os coletores, gastaram-se r$ 200 mil, 2% do custo total da obra. o investimento irá gerar economia de r$ 43 mil por ano no condomínio, cujos apartamentos de 138 m2 valem r$ 633 mil.
A CHINA ESTÁ NA FRENTE
O uso da energia eólica no Brasil ainda é muito tímido. Apenas 1,4% da oferta total de eletricidade no país vem do vento, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Mas nosso potencial promete. “Poderíamos gerar 143 mil mw, e não apenas os 1 735 mw atuais”, afirma o professor associado do Instituto de Eletrotécnica e Energia da universidade de São Paulo (uSP) Célio bermann.
China e Estados unidos lideram a lista de países que investem na força eólica com, respectivamente, 62 mil mw e 47 mil mw de capacidade instalada. Lá a tecnologia e a fabricação de turbinas eólicas residenciais são incentivadas e subsidiadas pelo estado como alternativa à queima de combustíveis fósseis.
(Planeta Sustentável, 22/10/2012)

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