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Inspeção dos pilares das pontes de Florianópolis é adiada por falta de recursos

A inspeção nos pilares das pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Machado Sales foi adiada por falta de recursos. O Deinfra (Departamento Estadual de Infraestrutura) promete fazer o diagnóstico dos problemas das estruturas que ligam a Ilha ao Continente a partir de janeiro do ano que vem, 11 meses após a previsão inicial.
O presidente do órgão, Paulo Meller, disse que o contrato com a empresa que fará o laudo das pontes foi assinado em julho, mas a ordem de serviço só será liberada em 2013. O problema foi causado por falta de verbas. “Tivemos cortes no orçamento do Deinfra e precisamos fazer algumas readequações. Essa e outras duas obras pequenas ficaram para o orçamento do ano que vem”, justificou. Os pilares das pontes apresentam sinais de deterioração, devido ao longo período sem manutenção. Em alguns pontos, o concreto se desprendeu e a ferragem exposta está carcomida pela ferrugem. Apesar da aparente gravidade do problema, Meller classificou a inspeção como “rotineira”. Essa será a primeira avaliação estrutural já feita nas pontes.
O Consórcio Pontes Sul venceu a licitação e vai receber R$ 1,49 milhão pela tarefa. Os técnicos terão 165 dias para inspecionar as pontes. Depois de receber o estudo, o Deinfra vai abrir nova licitação para contratar uma empreiteira.
Quando o Deinfra lançou o edital para a inspeção, em novembro de 2011, o Notícias do Dia ouviu dois especialistas. Para o engenheiro Gilberto Scafuro, os procedimentos de manutenção devem ser frequentes. O professor do curso de engenharia da UFSC, Ivo José Padaratz, destacou o prejuízo financeiro com o desleixo das obras públicas: “Dependendo da etapa, o custo pode multiplicar por cinco. O valor cresce ao longo do tempo”.
Deinfra faz avaliações frequentes nas pontes
Segundo o Deinfra, há nove anos, não é feita uma vistoria geral na ponte Colombo Salles, inaugurada em 1975. A primeira e última ocorreu em 2003. A inspeção foi realizada após um acidente em uma das galerias da estrutura. O incidente causou o maior apagão da história da capital catarinense.
Por outro lado, a ponte Pedro Ivo Campos, aberta em 1991, nunca recebeu atenção especial, mesmo operando com quatro vezes mais para a capacidade projetada. Atualmente, mais de 170 mil veículos passam pelas pontes diariamente. O projeto previa a circulação de 40 mil. O órgão explicou que realiza operações tapa-buracos rotineiramente e que técnicos do Deinfra fazem avaliações frequentes.
(ND, 21/09/2012)

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