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Greve sem data para terminar

A greve dos servidores dos carros-fortes continua. Sintravasc (Sindicato dos Empregados de Transporte de Valores de Santa Catarina) e Sindesp/SC (Sindicato das Empresas de Segurança Privada) não entraram em acordo, durante a assembléia conciliatória, na tarde de segunda-feira (9) em Itajaí. O empresariado ofereceu o mesmo reajuste de 4% para a categoria, que reivindica 10% e aumento do vale alimentação de R$15,90 para R$ 18. “A greve é indeterminada. Não iremos ceder diante dessa proposta”, afirmou o diretor do Sintravasc, Júlio César Maranhão.
Já o advogado do Sindesp/SC, Aloísio Guedes, expõe que as empresas não têm possibilidade de oferecer um reajuste maior e que o impasse será decidido pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho). O pedido de audiência no TRT foi encaminhado pelos dois sindicatos.
A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), porta-voz das agências bancárias – que optam pelo silêncio – envia a mesma resposta desde o dia 2 de julho, quando a greve começou: as instituições financeiras estão atentas ao movimento e os clientes não serão prejudicados. Mas a situação em Florianópolis atesta o contrário.
Nos bancos e lotéricas, no Centro da Capital, pessoas se aglomeravam nas filas. A procura acima da média tem um motivo simples: muitos trabalhadores, que receberam no quinto dia útil do mês, não conseguiram efetuar saques nos bairros que residem e se deslocaram ao Centro. Elis Regina Oliveira, 25 anos, atendente de padaria, mora na Costeira do Pirajubaé, onde tem três caixas eletrônicos. Todos estão sem cédulas.
Para conseguir embolsar o dinheiro, ela negociou com os patrões a antecipação do horário de trabalho em duas horas.
Tânia Saboia, contadora, e Iris Carbonara, artista plástica, vivenciaram a mesma situação. Moradoras de Canasvieiras, elas foram ao Centro para sacar dinheiro. “Só consegui tirar R$ 750. Minhas contas estão atrasadas e com esse valor não posso pagá-las. Terei que voltar amanhã (hoje)”, reclamou Iris.
Correios e lotéricas limitam os serviços
Kátia Isabel Luiz, 25, foi pagar as contas nos Correios e foi informada que as agências de Santa Catarina não aceitam depósitos e pagamentos em dinheiro, desde que começou a greve. O motivo é a segurança. A medida é uma determinação do Banco do Brasil, para que os Correios não armazenem excesso de cédulas, evitando assaltos. Os saques – possibilitados apenas para correntistas do banco estão limitados em R$ 1.000 (cartão com chip), R$ 500 (sem chip) e R$ 900 para beneficiados do INSS. “Terei que enfrentar a fila do banco”, reclama Kátia.
As lotéricas vinculadas à Caixa Econômica Federal podem optar pelo valor do depósito. Mas na Rua Esteves Júnior, no Centro da Capital, o diretor geral da lotérica, Paulo Zerego, decidiu cancelar os depósitos, também, por segurança. “A segurança da região é precária, não iremos nos arriscar amontoando dinheiro”, disse.
(ND, 10/07/2012)

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