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A ilha da fantasia do aeroporto

(Da coluna de Carlos Damião, ND, 10/07/2012)
E segue a polêmica sobre o estacionamento proibido em vias públicas do bairro Carianos, próximo ao aeroporto. Rodrigo Vieira enviou mensagem explicando que o desrespeito à lei por parte de motoristas é diretamente relacionado à facada das empresas que administram estacionamentos aplicam nos desavisados, ressalvando que mesmo assim as infrações não se justificam. E acrescenta: “Sem falar no do próprio aeroporto – esse sim um verdadeiro assalto! Cada vez que vou lá me sinto como se o vidro do carro tivesse sido estourado. Na verdade essa é uma praga do nosso aeroporto… tudo lá é hiperinflacionado”. O leitor tem razão. Um lugar onde uma lanchonete cobra quase 10% de um salário mínimo por uma refeição, tem que merecer uma varredura completa por parte das autoridades, da vigilância sanitária ao Procon. Aliás, o que até alguns anos era um prazer dos florianopolitanos – visitar o aeroporto, tomar um café, circular entre os passageiros, ver a chegada e partida dos aviões – tornou-se proibitivo, justamente por causa da verdadeira extorsão praticada pela maioria dos estabelecimentos – começando pelos estacionamentos!
Facada
Na região do aeroporto, os preços dos estacionamentos não têm grande variação. Em média, paga-se R$ 6 para deixar o carro por meio período, mas independente disso – se o motorista utilizar por apenas 45 minutos, por exemplo, o valor cobrado é idêntico. A vantagem está em permanências longas. Acima de cinco dias, por exemplo, paga-se R$ 12/dia.
Bolso
Em suma, para ir ao aeroporto levar ou buscar um amigo ou parente o pobre motorista tem que preparar o bolso para todas as eventualidades narradas aqui. E o poder público não faz nada para garantir justiça aos preços cobrados. Por que não espaços públicos administrados com preços razoáveis – Zona Azul ou estacionamento público a R$ 2 a hora, por exemplo?

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