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Três projetos querem tornar os aterros da Via Expressa Sul, em Florianópolis, em áreas úteis para a comunidade

Três grandes projetos querem transformar os aterros da Baía Sul, em Florianópolis, em áreas mais úteis para as comunidades, mas esbarram na burocracia. Há 14 meses, a UFSC aguarda por resposta do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis (Ipuf) para a dar início a construção do Parque Viva a Ciência, de acordo com Débora Peres Menezes, pró-reitora de pesquisa e extensão.

— Estamos com dinheiro para começar e não o fizemos por falta de liberação.

De acordo com o Plano Diretor, os lotes cedidos à UFSC estão caracterizados como Área Verde de Lazer (AVL). Tramita na Câmara de Vereadores a solicitação de alteração de zoneamento do lote norte para Área Comunitária Institucional (ACI). A solicitação foi protocolada no IPUF em outubro de 2010, mas só em 17 de outubro de 2011 começou a ser discutida. A UFSC decidiu recorrer ao Ministério Público Federal.

— Nossa expectativa é que o Ministério Público force o Ipuf a nos dar uma resposta, já que atualmente estamos limitados a cortar o mato que cresce ao redor do local onde foi colocada a placa de futuras instalações — conta a pró-reitora.

Escolas de Samba de Florianópolis também apresentaram projetos

Mais dois projetos estão previstos para a região da Baía Sul. Em substituição ao que não deu em nada, o da Cidade do Samba, que seria construído próximo da passarela, um segundo foi apresentado, desta vez, pela Liga das Escolas de Samba de Florianópolis. Um outro, em nome da Escola de Samba Mirim Mensageiros da Alegria, e dito como representante das comunidades do Maciço Morro da Cruz, é o Parque Baía Sul.

Outro projeto previsto para o aterro da Via Expressa Sul é a Cidade do Samba, idealizado pela Liga das Escolas de Samba (Liesf). Está prevista a construção de um complexo turístico voltado à cultura, com atividades ao longo do ano. Além disso, área gastronômica, espaço para cursos profissionalizantes e apresentações musicais. A Liesf não definiu os valores, mas acredita que a obra possa ser executada em parceria entre empresas e poder público.

O terceiro grande projeto tem como foco o aterro que fica no Centro da cidade. É o Parque Urbano da Baía Sul, um espaço que atenda as comunidades do Mocotó e do Maciço Central de Florianópolis, carentes de áreas de lazer, culturais e esportivas. Pelo que foi traçado pelo arquiteto e urbanista Leonardo Silva Rodrigues, haverá uma concha acústica para apresentações musicais e teatrais; além de um novo trapiche e instalação de quiosques. Também está prevista uma ciclovia, margeando toda a orla, iniciando às margens da Avenida Gustavo Richard, até o semáforo da Rua Silva Jardim.

— A ideia é revitalizar a piscina que já existe no local, recebendo maior estrutura para funcionar adequadamente e que projetos sociais que viabilizem atendimento para as comunidades inseridas —diz o arquiteto.

(DC, 21/04/2012)

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1 Comentário

  1. Wellington disse:

    Cidade do samba útil para a comunidade? bando de sangue-sugas com consentimento da PMF. É disso que a cidade precisa? Que tal um terminal portuário turistico? Nem pensar!!!

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