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Artigo de Moacir Loth – Jornalista (ND, 29/03/2012)
Não é preciso ser engenheiro rodoviário para saber que a duplicação dos 900 metros da rua Deputado Antônio Edu Vieira não vai resolver o caos do trânsito fabricado pela Prefeitura da Capital. Ela está enganando a população e parte da mídia embarcou nos delírios do secretário de “(i)Mobilidade”, cujo projeto tem apenas um “mérito”: represar, em fila dupla, o trânsito que vem da Beira-mar até o trevo da Eletrosul. É como um rio que encontra logo adiante uma barragem!
A candidatura agasalhada pelo PSDB, na tentativa de despistar a sua histórica e visível incompetência, engendra o maior patrimônio público de Santa Catarina, a UFSC, em bode expiatório. A Universidade jamais afiançou que não iria doar o terreno. No seu direito, e cumprindo rigorosamente a sua responsabilidade social, defendeu o aperfeiçoamento de uma proposta caducada e jubilada, que, além de inócua, não leva em conta as necessidades e a vida da comunidade diretamente afetada pela manobra. O bom senso aproxima o reitor que está saindo e a reitora que assume em 10 de maio.
A Prefeitura de Florianópolis é conhecida nacionalmente pelas suas “realizações” apressadas e mal-assombradas. Elitista e autoritária, costuma patrolar a opinião e a vontade das comunidades locais e indefesas. No caso da rua Antônio Edu Vieira, oferece à população e à Universidade um Cavalo de Troia. O projeto prende, em cárcere privado, os moradores e a comunidade universitária.
Seguro morreu de velho. Está certo o Conselho Universitário da UFSC ao negar um cheque em branco ao candidato a candidato a prefeito. O projeto não garante coisa alguma. A Prefeitura, pobre de espírito público e escassa de recursos, desconsidera os impactos sociais e ambientais no entorno da Universidade.
A ganância imobiliária é tanta na Ilha que um tucano inescrupuloso quer roubar da Universidade a terra que ocupa. Ignorando o trabalho e a importância de uma universidade de excelência, reconhecida internacionalmente, gostaria certamente que a Universidade Federal de Santa Catarina fosse despejada para o Paraná ou para o Rio Grande do Sul.
Oportunistas, eleitoreiros e aventureiros transformam sofismas em verdade. O pior, nessa história sórdida, é constatar que contam com a colaboração, mansa e orquestrada, de setores acríticos da mídia e até de jornalistas desavisados.
Por uma eleição e pelo “poder”, maus políticos fazem qualquer negócio. Assim como estão afundando a Ilha e derrubando a ponte Hercílio Luz, não pensam duas vezes para jogar na lixeira uma instituição que há mais de 50 anos desenvolve o Estado e blinda o país com a sua cultura e os seus conhecimentos.
A UFSC, servidora incondicional da Nação e da sociedade, não pode se curvar nem se apequenar diante da política de balcão dos sucessores de Dario Berger!
Talvez fosse o caso de a União, através da Procuradoria Federal, acionar os detratores por danos inaceitáveis a uma instituição essencial à sociedade. Seria uma forma de fazer justiça contra tantas insanidades ora semeadas ao vento!

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