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Casan e prefeitura chegam a acordo sobre tarifa sazonal em Florianópolis

Cobrança extra será feita a consumidores que ultrapassarem a média anual de consumo em mais de 50% e não 25%, como previsto antes

A Prefeitura Municipal de Florianópolis e a Casan (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento) chegaram finalmente a um acordo sobre a cobrança da tarifa sazonal.

Depois de ter sido surpreendida com a notificação da prefeitura pedindo a suspensão da cobrança, a Casan apresentou à Procuradoria Geral do Município o Decreto nº 1.033 de 25 de janeiro de 2008, assinado pelo então governador Luiz Henrique da Silveira, que regulamentava a aplicação da referida tarifa para as cidades balneárias atendidas pela empresa.

Após a análise da procuradoria sobre a legalidade da proposta de cobrança da tarifa sazonal para os meses de janeiro, fevereiro e março, concluiu-se que deverá ser cobrada dos consumidores que ultrapassarem a média anual de consumo em mais de 50% (a proposta inicial era de ultrapassar 25%) como forma de conter o aumento da demanda e garantir a continuidade no fornecimento da água para toda a população.

O prefeito Dário Berger aludiu aos compromissos decorrentes da gestão compartilhada na área de saneamento básico da cidade. O pacto entre o município de Florianópolis e o Estado de Santa Catarina, “que possui regras de cunho técnico, administrativo e político de importância para o ordenamento do sistema de distribuição de água à população, bem como a coleta e destinação final do esgoto sanitário, para assegurar uma operacionalização adequada dentro da normalidade, inclusive com relação à aplicação do valor tarifário.”

Para o diretor Financeiro e de Relações com o Mercado da Casan, Laudelino de Bastos e Silva “a adoção de um novo critério alterando a cobrança da tarifa sazonal para o consumidor que gaste de 25% para 50% do seu consumo médio anual excedente, foi um denominador comum entre as partes, mas que continua sendo um inibidor para o consumo excessivo, atendendo aos objetivos de conscientizar e disciplinar o cliente para o uso racional da água durante os picos de consumo registrados na temporada.

Segundo o diretor, “se alguém já efetuou o pagamento com 25% sobre o excedente, os ajustes serão aplicados na próxima fatura a ser emitida pela Casan, com exceção dos clientes do município de Florianópolis, que terão computados no faturamento de fevereiro/2011 os valores referentes ao excedente de 50%”, concluiu.

(ND, 07/01/2011)

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