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Mais discussões com a comunidade e agilidade para Floripa ter o Plano Diretor que precisa

A Associação FloripAmanhã considera fundamental a retomada das discussões do Plano Diretor Participativo (PDP) com a comunidade e se coloca à disposição da comissão especial, formada na última semana pela Prefeitura Municipal de Florianópolis, para a apresentação e revisão do anteprojeto do PDP. É fundamental que seja assegurado o que é estabelecido no Estatuto das Cidades, que haja uma ampla participação da sociedade.

O plano diretor atual é ineficaz e a cidade não pode esperar mais para que o novo seja aprovado, pois sua implementação deve acompanhar o crescimento da cidade. O que for construído hoje pode se transformar num grande desastre em poucos anos.

Entendemos ser de fundamental importância que a Prefeitura conduza de forma eficiente a gestão de todo o processo, com a maior agilidade possível, para que a cidade tenha o plano diretor que merece e precisa.

A FloripAmanhã salienta que é preciso garantir que as áreas estratégicas destacadas no novo Plano sejam preservadas e se tornem objeto de Lei urgente para que não se permita a construção de nenhum empreendimento que comprometa a qualidade de vida da cidade. Não ao desenvolvimento a qualquer custo. Pontos específicos do PDP precisam ser reavaliados.

Todas premissas estratégicas do PDP constam no projeto Floripa 2030, contribuição da Associação e parceiros para a cidade. Além das premissas que norteiam o futuro da capital catarinense, o Floripa 2030 abrange projetos – todos disponíveis ao poder público e sociedade – como Fórum Criatividade e Imagem da Cidade.”

Associação FloripAmanhã – Para fazer do futuro de Floripa o nosso melhor presente

Foto desta página Rodrigo Soldon (licenciada em Creative Commons)

Republicado por: De Olho na Ilha (15/04/2010);

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3 Comentários

  1. umoca disse:

    Umoca é uma assosciação de Bairro carente que estamos começando, e o nosso objetivo é realizar grandes projetos como: cultura educação, saúde etc. fiquei muito contente em saber da existência de vcs, o que tiver ao nosso alcance pode contar conosco, atenciosamente Adelaide. Abraço tenham um ótimo final de semana.

  2. walfredo disse:

    Carissimos.
    Entendo que o PD deva contemplar os interesse legítimos dos cidadãos que tenham escolhido viver entre nós.
    Todavia, tb entendo que a questão da sustentabilidade deva ser preponderante para que se viva bem (bem viver), se tenha condições (mantença econômica), se tenha boa vizinhança (mantença social), dentre outros.
    Para tanto é necessário que o PD contemple aspectos fundamentais, tais como a mobilidade, infra estrutura, segurança, etc., sob pena de, ai sim, tornar-se um problema ( e não uma solução), no médio e longo prazos.
    Tb entendo, que o PD deva contemplar as questões primeiras que foram discutidas desde o início, quando se falou sobre a “reserva urbana da biosfera”, ocasião em que as questões conceituais vieram à tona e nortearam grande parte do que lá foi pensado e proposto.
    Óbvio que os tempos mudam, mas devemos ter a preocupação de “não ocupar demais sob pena de não mais poder ocupar”.
    E como faremos isso se não temos um “controle de natalidade”?
    Haviam várias propostas que ainda poderiam se tornar simpáticas, como por exemplo a de contemplar a ocupação em função da área territorial disponível (por exemplo, lote mínimo e ocupação máxima, como o é hoje com a APL, porém, atendido o aspecto do lote mínimo).
    Tb entendo que se deva contemplar o transporte fluvial como meio de melhorar a mobilidade urbana, uma vez que dispomos de condições ótimas para isso!
    Tenho que se deva tratar o assunto com a profundidade que o caso requer, sob pena de termos uma “colcha de retalhos” que poderá até ser bonita mas completamente incapaz de ser útil.
    Estou à disposição para eventuais questionamentos.
    Walfredo.

  3. André Soares disse:

    O problema iniciou justamente quando a prefeitura começou a “conduzir o processo”, ou seja, quando, arbitrariamente, destituiu o colegiado democrático que geria o processo e contratou uma consultoria que passou a agir sem o controle social e a desrespeitar as diretrizes que foram elaboradas pela população em reuniões comunitárias. Evidentemente que a prefeitura destituiu a comunidade da gestão do processo justamente porque as diretrizes que dela emanaram são muito mais preservacionistas e democráticas do que ela (e os interesses que ela representa) está disposta a conceder.

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