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Paraíso chamado Campeche

A água calma, quente e cristalina da prainha serve àqueles que só querem cervejinha gelada, sol e brisa fresca. As cavernas e estações arqueológicas convidam os dispostos a encarar as caminhadas, mata adentro. A Ilha do Campeche, no Sudeste de Florianópolis, é assim: agrada a viajantes com diferentes disposições – da mera contemplação do paraíso à aventura que desbrava segredos escondidos desde o tempo das inscrições rupestres. Seja qual for a sua opção, ao olhar para o mar do Campeche, a paisagem é tão perfeita, lembra um descanso de tela de computador – daqueles que parecem sacanear a vida no escritório, com o verde do mato, o amarelo da areia e o azul do mar e do céu.

Para chegar até lá, os barcos partem das praias do Campeche (que leva o mesmo nome da ilha), de Armação e Pântano do Sul, que ficam em Florianópolis. Da Praia do Campeche, com quase 4 km de extensão, chega-se mais rápido à pequena ilha e o lugar, primeirocampo de pouso local, consta até nos diários do aviador Antoine Sant-Exupéry, o renomado criador do Pequeno Príncipe. Na praia de Armação, é possível se aventurar, ainda antes de ir para a ilha, no parapente.

Os trajetos de barco duram entre 20 e 30 minutos e custam de R$ 15 a R$ 30, por pessoa. Antes de ir, é bom se munir de cadeiras e barracas de praia, além de uma bolsa térmica com bebidas: a ilha não é habitada e não há serviços de aluguel desses apetrechos. Restaurantes são só dois, a água mineral e o gelo acabam no meio da tarde. Ou seja, vá preparado, para não transformar o passeio em uma furada. Os últimos barcos saem às 15h e o retorno para Floripa não passa de 18h.

A Praia da Enseada, é o ponto de parada de quem foi até lá para curtir a preguiça. Diferente de outras praias de Florianópolis, a Ilha do Campeche surpreende com água calma e quente, para as crianças e mergulhadores fazerem a festa. Se a disposição for aventureira, é hora de seguir adiante, procurando, ali mesmo, por guias que encabeçam as trilhas do Campeche.

Os passeios que levam aos costões, monumentos rochosos e sítios arqueológicos só são autorizados na companhia de profissionais credenciados. O preço das trilhas varia entre R$ 5 e R$ 15. É proibido acampar, fazer fogueiras, levar ou pegar animais e plantas. São permitidos no máximo 800 visitantes por dia no local.

O acervo arqueológico é tão surpreendente que a Ilha foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 2000, como Patrimônio Arqueológico e Paisagístico Nacional. São mais de 100 petróglifos (inscrições nas rochas), distribuídos em 10 sítios arqueológicos, nove estações líticas (feitas de pedra), monumentos rochosos e sítios de ocupação. Entre os sinais deixados pelos povos antigos, que datam de mais de 2 mil anos, estão símbolos geométricos, flechas, zoomorfos, antropomorfos e as máscaras, também encontradas nos costões da praia do Santinho.

Campeche de quê?

Há quem diga que o nome vem das expressões francesas camp e pech, como os aviadores franceses chamavam o campo de pouso local. O termo indicaria os acampamentos de pescadores da região.

Como chegar

Ida e volta Recife/Florianópolis
A partir de R$ 720 (Tam)
4002-5700/ www.tam.com.br
A partir de R$ 1.180 (Gol)
0300 115 2121
www.voegol.com.br
A partir de R$ 398, pela Azul.
3003-2985
www.voeazul.com.br

Onde ficar

Diárias a partir de R$ 95, o apartamento duplo, no Recanto do Campeche.
(48) 3226-1182/ 9911-5005
www.recantodocampeche.com.br

Pousada do Capitão
Diárias a partir de R$ 120 (casal)
(48) 3338-4084

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(Diário de Pernanbuco, 04/02/2010)

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