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04/01/2010
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Água: O problema se repete

O banho é na casa dos parentes. O banheiro e as roupas são lavadas com a água do rio, que passa ao lado da casa. É assim, administrando cada gota, que a professora Gisele Cristine Corrêa, 33 anos, tem vivido nos últimos dias, na Cachoeira do Bom Jesus, Norte da Ilha. Nos canos não chega água.
Ela não é a primeira e nem a única a sofrer com a falta de água no Estado. Um problema que vai incomodar muitos catarinenses e turistas neste verão.
Gisele mora com o marido e dois filhos em um condomínio da família. São três casas para 11 pessoas – e sete caixas d’água. Mas elas estão vazias ou quase vazias. Nos últimos quatro dias, nenhum sinal de água.
– Me sinto lesada, impotente. Milhões de pessoas chegam a Florianópolis nesta época do ano e nós acabamos sofrendo. A culpa não é dos turistas, mas deveria haver uma estrutura adequada – reclama.
Na Capital, os moradores do Norte da Ilha são os que mais sofrem – principalmente em Canasvieiras, Ponta das Canas e Praia do Forte. Mas até na Barra da Lagoa, região Leste, há problemas. Em Palhoça, mais reclamações.
– A minha sorte é que tenho uma cisterna. Mesmo o reservatório está baixo, pois não conseguimos abastecê-lo. Não estamos mais lavando roupa por aqui – conta a artista plástica Eunice Pereira, 64 anos, moradora da Ponta do Tomé, parte alta da Barra do Aririú.
Poços artesianos tornam-se soluções
Outros locais do Estado também passam trabalho com a falta de abastecimento nesta época do ano. Os veranistas de São Francisco do Sul e Barra Velha já estão buscando alternativas. Alguns chegam a construir poços artesianos, que custam, em média, R$ 1,4 mil.
As imobiliárias usam caminhões-pipa. O corretor Alan Madeira está desembolsando cerca de R$ 2,5 mil por dia para conseguir ter água todos os dias de Camboriú para a região.
Cidades como Navegantes, Penha, Itapema e Bombinhas também terão um fim de ano complicado. A saída é economizar e se prevenir como puder.
(DC, 01/01/2010)

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