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30/10/2009
Pontos de Cultura
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Edifícios terão que reutilizar água em Florianópolis

A previsão é que a água da chuva seja coletada, armazenada e usada em atividades que não exijam tratamento.
A tendência do mundo vir a sofrer com a escassez de água potável no futuro preocupa cada vez mais. O norte da Ilha tem um risco crescente nesse sentido com a degradação do Aquífero de Ingleses. Isso está levando à adoção de medidas para estimular o uso sustentável da água. Pensando nisso, a Câmara de Vereadores aprovou por unanimidade na primeira quinzena de outubro projeto de lei que obriga os edifícios públicos e privados a possuírem sistemas de reuso de água. O projeto original foi proposto ainda em 1991 pelo então vereador Nildomar Freire (PCdoB) e vinha recebendo emendas, enquanto eram apresentados outros projetos com similaridades, de autoria dos vereadores D. J. Machado (PP), Aurélio Valente (PP), Ptolomeu Bittencourt (DEM) e Erádio Gonçalves (DEM). Foi feito um acordo e o vereador Edinon Manoel da Rosa (PSB) apresentou um substitutivo global, que contemplou todas as propostas.
O projeto ainda depende da sanção do Executivo para virar lei, Pelo projeto aprovado em plenário, será criado o Programa Municipal de Conservação, Uso Racional e Reuso da Água. O programa será composto de um conjunto de ações com objetivo de possibilitar a economia e o combate ao desperdício quantitativo de água nas edificações, uso de fontes alternativas e reuso de águas utilizadas em tanques, máquinas de lavar, chuveiros, banheiras, etc. Entre as ações previstas de conservação e uso racional de água nas edificações, o projeto exige o uso de aparelhos e dispositivos economizadores de água, incluindoo bacias sanitárias de volume reduzido de descarga, chuveiros e lavatórios de volumes fixos de descarga e torneiras dotadas de arejadores. Estão excluídas dessas exigências as construções de até 70 m2.
Está previsto ainda que a água da chuva será coletada na cobertura das edificações e armazenada em cisterna ou tanque para ser usada em atividades que não exijam água tratada proveniente da rede pública de abastecimento. Entre essas atividades estão irrigação paisagística e campos de cultivo; lavagem de roupas, veículos, logradouros públicos, vidros, calçadas e pisos; utilização na construção civil, combate a incêndios, descargas de vasos sanitários e em processos, atividades e operações industriais. Segundo o projeto, a administração municipal poderá conceder incentivos fiscais aos proprietários de construções já edificadas que quiserem se adaptar às novas ações.
Parque do Rio Vermelho será revitalizado
O Parque Florestal do Rio Vermelho será reformado para ser transformado em um local de visitação e educação ambiental. A proposta e da Fundação do Meio Ambiente (Fatma), que fez o anúncio no final de setembro, durante as comemorações do Dia da Árvore. “Florianópolis possui uma área imensa, que é o Parque do Rio Vermelho, que é pouco usado, temos só um camping usado por veranistas, que na realidade, foi tomado por pinus que, no passado se plantou, e virou uma praga, então a ideia é erradicar o pinus em janeiro deste ano e retomar a vegetação nativa”, defende o presidente da fundação, Murilo Xavier Flores. Durante a apresentação da proposta, foram distribuídas 500 mudas de plantas como jabiticabeiras, butiazeiros e araçazeiros no Centro de Florianópolis. A atividade foi promovida também em Joaçaba, Chapecó e Lages.
O Parque Florestal do Rio Vermelho está localizado entre o mar e a Lagoa da Conceição. Possui uma área de 1297 hectares e é. na maior parte, constituído por terreno arenoso e plano.
O parque foi criado em 1962 como Estação Ecológica e em 1974 transformado em Parque Florestal. Oferece opção de passeio, incluindo trilhas criadas para evitar a propagação de incêndios e auxiliar na fiscalização ambiental.
(Jornal Folha do Norte da Ilha, 22/10/2009)

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0 Comentários

  1. Arnoldo Keller disse:

    Señor: Murilo Xavier Flores
    Porque no intenta forestar las dunas de Joaquina!
    Gracias a los Pinus, Rio Vermelho tiene Forestación.
    No es plaga!, el Pinus avanzo descontroladamente por abandono y falta de atención por parte de las autoridades correspondientes.
    Mucho dinero se obtuvo cuando retiraban la resina de los Pinus en la década del 80
    Es evidente que ahora la madera del Pinus es ideal para la celulosa, retiraron hace dos años en Barra da Lagoa un millón de Pinus, prometieron plantar árboles nativos que todavía no vi.
    Aprovecho para pedirle que ordene el Parque con criterio al igual que el Camping.
    Saludos
    Atte.
    Arnoldo Keller

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